O Senado elegeu os presidentes e membros de 13 das 14 comissões fixas da Casa na última quarta-feira (8). Desta forma, os trabalhos podem voltar com análises de propostas que precisam ar por discussões nos grupos específicos.
Os três senadores de Santa Catarina estão participando de algumas comissões, mas apenas como membros. Nenhum deles está presente em cargos de presidência ou vice.

A definição de alguns vice-presidentes ainda ficou pendente e deve acontecer nas próximas reuniões. A senadora catarinense, Ivete da Silveira (MDB-SC), ocupou uma vaga como membro titular da Comissão de Assuntos Sociais e como suplente nas Comissões de Agricultura e Educação.
Jorge Seif (PL-SC) ficou com Comissão da Agricultura, Comissão de Desenvolvimento Regional, Comissão de Segurança Pública e está como suplente em outras quatro comissões: Constituição e Justiça, Infraestrutura, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia.
O senador Espiridião Amin (PP-SC) ficou como titular na Comissão de Constituição e Justiça, Relações Exteriores e Comissão de Segurança Pública. Já como suplente, ficou com mais cinco comissões: Comissão de Assuntos Econômicos, Educação, Infraestrutura, Agricultura, Transparência, Governança, Fiscalização e Controle.
Uma das principais demandas de Santa Catarina é com relação à infraestrutura de transportes e o Estado tem representante apenas na suplência dessa comissão, que discutirá e votar assuntos relacionados ao tema.
Protestos de oposicionistas 5b69
As escolhas dos presidentes geraram protestos de senadores oposicionistas, que consideraram a distribuição injusta. A ordem de escolha das presidências segue uma tradição: a proporcionalidade das bancadas de blocos e partidos. A maior delas é a do bloco Democracia (MDB, União Brasil, Podemos, PDT, PSDB e Rede), com 30 senadores. O segundo é o Resistência Democrática (PSD, PT e PSB), 28 parlamentares. O terceiro maior bloco é o Vanguarda (PL, PP, Republicanos e Novo), com 23 senadores.
Membros do bloco Vanguarda protestaram nas reuniões para a eleição dos presidentes dos colegiados e deixaram de votar. Nas reuniões da Comissão de Educação (CE) e da Comissão de Relações Exteriores (CRE), o líder do PL, senador Carlos Portinho (PL-RJ), registrou sua insatisfação pelo fato de o bloco não ter conquistado nenhuma vaga nas presidências.
Diante da revolta, os senadores da oposição se reuniram com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e com lideranças dos blocos majoritários, nesta quinta-feira (9), para pedir a criação de novas comissões.
O objetivo dos parlamentares, que ficaram sem liderança, é ocupar a presidência de colegiados permanentes. Para isso ocorrer, a sugestão é o desmembramento e a criação de novas comissões seguindo nomenclatura dos ministérios.
*Com informações do Portal Senado e R7.