Sem previsão de alta, Bolsonaro diz que quer ir à manifestação pró-anistia na próxima semana 4f7327

Ato está marcado para a próxima quarta-feira (7) às 16h e será a primeira manifestação de apoiadores de Bolsonaro em Brasília desde 8 de janeiro de 2023; ele recebeu alta da UTI, mas segue internado 1o344r

Mesmo internado e sem previsão de alta, ex-presidente não escondeu desejo de ir a manifestação pró-anistia no próximo dia 7 de maio, em Brasília - Foto: Jair Bolsonaro/@jairmessiasbolsonaro/InstagramMesmo internado e sem previsão de alta, ex-presidente não escondeu desejo de ir a manifestação pró-anistia no próximo dia 7 de maio, em Brasília – Foto: Jair Bolsonaro/@jairmessiasbolsonaro/Instagram

Em conversa com apoiadores nesta quinta-feira (1º), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que deseja ir à manifestação pró-anistia dos condenados pelo 8 de janeiro, marcada para o dia 7 de maio, às 16h, em Brasília.

Bolsonaro recebeu alta da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) na quarta-feira (30), mas segue internado no Hospital DF Star, na capital federal. Segundo o último boletim médico, ele está clinicamente estável, sem dor ou febre, e com a pressão arterial controlada. Não há previsão de alta hospitalar.

O ex-presidente está internado em Brasília desde o dia 13 de abril, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas para retirar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal.

Na conversa, ele disse que a expectativa é que a partir do próximo fim de semana ele “largue tudo que é equipamento e comece a viver se alimentando normalmente (sic)”.

“Mais uma semana em casa e eu volto à normalidade. Acredito que pelo menos lá na torre (de televisão em Brasília, local da manifestação) eu me faço presente, se estiver bem”, acrescentou Bolsonaro.

Ex-presidente esteve em ato pró-anistia na Avenida Paulista, no final de março, em que discursou a favor da revogação das penas dos condenados pelos ataques de 8 de janeiro - Foto: Reprodução/YouTube/NDEx-presidente esteve em ato pró-anistia na Avenida Paulista, no final de março, em que discursou a favor da revogação das penas dos condenados pelos ataques de 8 de janeiro – Foto: Reprodução/YouTube/ND

Manifestação pró-anistia será a primeira vez que apoiadores se Bolsonaro se reúnem em Brasília após o 8 de janeiro 6q4sm

A última vez que apoiadores do ex-presidente haviam se reunido para um ato na capital federal foi no dia 8 de janeiro de 2023, quando manifestantes invadiram o STF (Supremo Tribunal Federal), o Congresso e o Palácio do Planalto, em uma tentativa de reverter o resultado da eleição de 2022.

Entretanto, Bolsonaro recomendou aos apoiadores que a manifestação pró-anistia seja pacífica, visando um ato “sem pegar pesado em cima de ninguém”.

“Não vou falar que vai ter muita gente porque é uma caminhada até a região da Esplanada (dos Ministérios), não é uma concentração. Vão ter lá umas 2 mil pessoas, é mais do que suficiente”, complementou o ex-presidente.

Ato pró-anistia busca pressionar deputados a votarem projeto que concede anistia total aos envolvidos no 8 de janeiro – Foto: Marcelo Camargo/Agência BrasilAto pró-anistia busca pressionar deputados a votarem projeto que concede anistia total aos envolvidos no 8 de janeiro – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Qual o objetivo do ato pró-anistia em Brasília 3p612b

Os manifestantes buscam, principalmente, pressionar a Câmara dos Deputados a votar o projeto de lei que concede anistia total aos envolvidos no 8 de janeiro. A liderança do PL já conseguiu que mais de 50% dos deputados assinassem um requerimento de urgência para a votação do projeto.

Outra saída, porém, ganhou força nos últimos dias. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), prepara um projeto para reduzir as penas aplicadas no caso. O texto está sendo negociado com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), bom como com o STF.

Uma das versões em negociação prevê aumento da punição para os acusados de organizar tentativas de golpe de Estado. O novo projeto busca um meio-termo para aliviar as penas impostas pelo STF, que chegam a 17 anos de prisão, mas também visa assegurar que eventuais acusados de orquestrar o rompimento da ordem democrática tenham punições mais severas.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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