A informação sobre o roteiro da reunião com o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, que permitiu espaço de fala apenas aos líderes escancarou duas informações lamentáveis.

A primeira delas é que Santa Catarina não emplacou nenhum dos 16 deputados federais entre as 29 posições de liderança, considerando partidos, blocos partidários, governo, maioria e minoria. Por isso nenhum catarinense falou.
Não deixa de ser um duro termômetro sobre a nossa força – ou fraqueza – política.
E o que isso importa? Bom, se não há uma bancada forte em Brasília, significa que os pleitos do Estado podem estar sendo preteridos diante de quem tem voz mais proeminente.
Exemplo claro é o descaso federal com as rodovias estaduais, a ponto do governo ter que rear quase meio bilhão de reais para destravar obras nas BRs 470, 280, 163 e 285.
Não é de graça que a BR-282 herdou da BR-101 o título de Rodovia da Morte.
É por isso que este blog não é só sobre política, é sobre como as decisões do poder impactam na tua vida.
Liderança machista 18582a
Pois bem, o segundo fato é que apenas duas mulheres – Joenia Wapichana (Rede-RR) e Talíria Petrone (PSOL-RJ) – ocupam funções entre os 29 espaços de liderança.
