Neste domingo (3), a cidade de Brusque, no Vale do Itajaí, vai às urnas eleger um novo prefeito e vice-prefeito. Quatro chapas concorrem na nova eleição depois da cassação do mandato do prefeito Ari Vequi (MDB) e do vice-prefeito Gilmar Doerner (Republicanos).

Conheça os candidatos à eleição 701z1m
André Vechi
- Partido: DC
- Número: 27
- Coligação: AVANÇA BRUSQUE! EM DEFESA DA LIBERDADE!
- Vice-prefeito: Deco Batisti (PL)
Nascido em 17 de novembro de 1988, André Vechi é empresário, casado e natural de Brusque. Foi eleito vereador em 2020 e tem um patrimônio declarado de R$178.500,00. Presidente da Câmara de Vereadores de Brusque, atualmente é o prefeito interino no município.
William Molina
- Partido: MDB
- Número: 15
- Coligação: A RESPOSTA DO POVO
- Vice-prefeito: Dr. Osvaldo (PODE)
Natural de Três Lagoas (MS), Molina é professor universitário, casado e nascido em 15 de março de 1970. Não concorreu a eleições anteriormente, segundo o TSE, e tem um patrimônio declarado de R$919.570,36.
Paulo Eccel
- Partido: PT
- Número: 13
- Coligação: DE CORAÇÃO ABERTO, BRUSQUE!
- Vice-prefeito: Enfermeira Dida Mafra (PSDB)
Advogado, Paulo Eccel é nascido em 20 de abril de 1965. Casado e natural de Brusque, o atual candidato foi eleito prefeito da cidade em 2008. Também foi eleito suplente de deputado estadual em 2018 e 2022. Participou de outras três eleições municipais em Brusque para concorrer ao cargo de prefeito. Tem um patrimônio declarado de R$1.452.000,00.
Alessandro Simas
- Partido: PP
- Número: 11
- Coligação: UNIDOS PELO POVO, COMPROMETIDOS POR BRUSQUE!
- Vice-prefeito: Danilo Rezini (PSD)
Alessandro Simas é servidor público municipal, nascido em Brusque em 12 de fevereiro de 1975. Casado, Simas foi eleito vereador em Brusque em 2008, 2012 e 2020. Já concorreu aos cargos de deputado estadual e federal. Tem um patrimônio declarado de R$549.870,56.
Como e onde votar 31k6c
A eleição em Brusque inicia às 8h e encerra às 17h. Poderão participar do novo pleito todos os eleitores que estavam em situação regular com a Justiça Eleitoral até o dia 5 de abril de 2023.
É possível checar e relembrar o local de votação antes do dia da eleição, por meio do aplicativo e-Título ou do site do TSE.
Para votar, quem fez o cadastramento biométrico e baixou o e-Título poderá apresentá-lo. O eleitor que não se cadastrou biometricamente precisa apresentar um documento de identificação com foto.
São aceitos os seguintes documentos: carteira de identidade, carteira nacional de habilitação, carteira de trabalho, identidade social, aporte, carteira de categoria profissional reconhecida por lei e certificado de reservista.
A consulta ao local de votação pode ser feita também pelo e-Título, no site do TRE-SC ou pelo Disque-Eleitor, no número 0800 647 3888 — que também poderá ser utilizado para dúvidas gerais dos eleitores e funcionará no sábado (2), das 9h às 19h, e no domingo (3), das 7h às 20h.
O comparecimento é obrigatório para quem tem entre 18 e 69 anos e facultativo para jovens de 16 e 17 anos, quem tem 70 anos ou mais e para pessoas analfabetas. Ausências deverão ser justificadas pelo e-Título ou pelo Sistema Justifica.
Por que Brusque está tendo nova eleição? 5r5tm
A nova eleição é necessária na cidade após uma ação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em Brasília, cassar a chapa eleita em 2020, composta pelo então prefeito Ari Vequi (MDB) e o vice-prefeito Gilmar Doerner (Republicanos).

Os ministros, em sua maioria, também votaram pela inelegibilidade de Ari Vequi e Gilmar Doerner por oito anos, a contar de 2020. Quem também ficou inelegível com a decisão é o empresário Luciano Hang, pelo mesmo período.
Isso porque a ação tem como foco vídeos compartilhados por Hang na época da eleição municipal. O processo, movido pelos diretórios municipais do Podemos, PT, PSB e PV, cita que publicações feitas pelo empresário teriam favorecido a eleição de Vequi e Doerner.
Segundo os autos, vídeos teriam sido gravadas inclusive nas lojas Havan, com sede em Brusque, com entrevistas de funcionários e fornecedores, e utilizando a logo e bens da empresa.
O TRE entendeu que não havia provas suficientes para confirmar a irregularidade da disputa eleitoral e o equilíbrio do pleito, pontuando que as postagens não foram impulsionadas pelos candidatos investigados e que as manifestações do empresário se trataram de exercício da liberdade de expressão.
No TSE, o caso ficou sob a relatoria do então ministro Ricardo Lewandowski. Entretanto, voto-vista do ministro Alexandre de Moraes levou à alteração do resultado do julgamento. O presidente do TSE divergiu do TRE, considerando que houve, sim, “abuso de poder econômico”.