Os Três Poderes do governo federal manifestaram repúdio aos atos deste domingo (8). Além do presidente Lula (PT), a presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Rosa Weber; o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira; e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, repudiaram as manifestações, onde grupos invadiram as sedes dos Poderes.

Rosa Weber, em nota, afirmou que a “Suprema Corte não se deixará intimidar por atos criminosos e de delinquentes infensos ao estado democrático de direito”.
A ministra também afirma que o patrimônio do povo brasileiro foi depredado por, o que ela avalia como “criminosos, vândalos e antidemocratas”.
A ministra ainda afirma que manteve contato com o Ministério da Defesa e com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal desde que o ato foi anunciado.
“O STF atuará para que os terroristas que participaram desses atos sejam devidamente julgados e exemplarmente punidos. O prédio histórico será reconstruído. A Suprema Corte não se deixará intimidar por atos criminosos e de delinquentes infensos ao estado democrático de direito”, finaliza a ministra, em nota.
Lira: “Agiremos com rigor” 14724d
Já o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que os responsáveis pelos ataques à democracia brasileira devem ser identificados e punidos.
“O Congresso Nacional jamais negou voz a quem queira se manifestar pacificamente. Mas nunca dará espaço para a baderna, a destruição e o vandalismo. Os responsáveis que promoveram e acobertaram esse ataque à democracia brasileira e aos seus principais símbolos devem ser identificados e punidos na forma da lei”, afirmou Lira.

Pacheco também repudiou ação 2y3q1z
Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, afirmou pelas redes sociais que conversou com Ibaneis Rocha, governador do DF, que teria informado que está concentrando os esforços de todo o aparato policial no sentido de controlar a situação.
“Repudio veementemente esses atos antidemocráticos, que devem sofrer o rigor da lei com urgência”, concluiu.
Lula decreta intervenção federal d6o1v
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decretou intervenção federal no Governo do Distrito Federal até o dia 31 de janeiro após as invasões nas sedes dos Três Poderes.
O objetivo da intervenção é “pôr termo a grave comprometimento da ordem pública” no Estado no Distrito Federal, marcada por atos de violência e invasão de prédios públicos.
No pronunciamento, o chefe do Executivo nomeou Ricardo Garcia Cappelli como novo responsável pela Segurança Pública na Capital. Cappelli é secretário-executivo do Ministério da Justiça, braço direito do ministro Flávio Dino.
“Esses vândalos, que podemos chamar de fascistas, fanáticos, fizeram o que nunca foi feito na história desse país”, disse o presidente. “Não tem precedente na história do nosso país. Essa gente terá que ser punida. Vamos descobrir os financiamentos desses vândalos que foram a Brasília. Vamos descobrir todos eles e pagarão com a força da lei esse gesto de irresponsabilidade”, completa.
Lula está em Araraquara, no interior de São Paulo, onde foi acompanhar as áreas atingidas pelas fortes chuvas. Ele retorna a Brasília ainda neste domingo para visitar as instalações atingidas pelos manifestantes.