
A política no Brasil e a fé tem caminho lado a lado. Uma pesquisa aponta que os evangélicos cresceram nos últimos 12 anos. am de 21,7% para 26,9% da população nacional.
Já o público católico encolheu. Da população nacional, 65% se declararam católicos, em 2010. Em 2022, esse volume caiu para 56,7%. Mas a pergunta é, qual a ligação da troca de preferência religiosa com a polarização política no Brasil?
Notável que o público que apoia as políticas de direita, no Brasil, são a grande maioria ligados a alguma denominação religiosa, impulsionada pelos líderes evangélicos. Muitos deles tomaram a frente do debate político, levando seus ideais para o altar.
André Valadão é um dos nomes que tem se posicionado na internet com metodologias de direita para agradar fiéis. Não diferente e com muito mais envolvimento público e político, está o pastor Silas Malafaia. O religioso é defensor contumaz do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Malafaia, além de amigo de Jair Bolsonaro, participa de atos públicos, em defesa do político, enaltece as ações do ex-presidente e ataca decisões do judiciário brasileiro, em defesa do ex-presidente.
Outros evangélicos que se destacam na política 6v4p1b
O deputado federal, Marco Feliciano (PL-SP), o senador, Magno Malta (PL-ES) também são nomes que hoje ocupam vagas no Congresso Nacional e defendem a direita ideológica no centro do país. Inúmeros outros líderes religiosos conectados ao mundo político acabam atraindo fiéis para as estruturas da política nacional.

Embora, também hajam líderes católicos envolvidos com pensamentos ideológicos de direita, a maioria ainda pende para as configurações da ideologia de esquerda, tornando o público nas igrejas elos fortes com grupos políticos contrários a questões relacionadas ao desenvolvimento social e econômico.
Os dados que fazem parte do Censo 2022 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), aponta que o espiritismo também teve redução. ou de 2,1% para 1,8% da população. Os que não se conectam com nenhuma religião aumentou de 7,9% para 9,3%.