Pazuello afastou servidor por app que indicava cloroquina até a bebês 2m3v1q

Objetivo do programa, usado apenas por profissionais de saúde, era auxiliar no diagnóstico da Covid-19, mas foi retirado do ar após críticas ao governo 4d205w

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse nesta quinta-feira (11), que mandou abrir investigação e afastou um servidor por causa do aplicativo TrateCOV.

Como revelou o Estadão, o programa foi lançado em Manaus (AM), em plena crise pela falta de oxigênio, e recomendava o uso de medicamentos sem eficácia contra a Covid-19, como a cloroquina, até para um bebê recém-nascido com dor de cabeça e náusea.

Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que app estava induzindo as ações de medicamentos e solicitou tirá-lo do ar – Foto: Claudio Reis/Metrópoles/Divulgação/NDMinistro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que app estava induzindo as ações de medicamentos e solicitou tirá-lo do ar – Foto: Claudio Reis/Metrópoles/Divulgação/ND

Pazuello afirmou que o aplicativo tinha como função auxiliar no diagnóstico da Covid-19. O programa era usado apenas por profissionais de saúde, mas foi retirado do ar após críticas ao governo. “Tinha esse objetivo: auxiliar no diagnóstico. Observamos, essa plataforma era aberta. Quando fomos verificar, estava induzindo as ações de medicamentos. Mandamos tirar do ar imediatamente. Mandei abrir processo sobre e o servidor foi afastado”, afirmou Pazuello.

O general participou de uma audiência no Senado. O presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirma que esta reunião será importante para decidir se uma I sobre a atuação do governo na pandemia será ou não aberta.

O TrateCOV recomenda o uso de medicamentos sem eficácia para pacientes de qualquer idade que apresentam dois sintomas listados pelo programa. Há, porém, sintomas genéricos, como diarréia.

Pressionado por investigação no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre omissão na ajuda a Manaus, onde o governo federal pressionou pelo uso da cloroquina, Pazuello tem dito que jamais recomendou medicamentos na pandemia.

“O Ministério da Saúde não faz protocolo para uso de medicamentos. O ministério, quando orienta, nós orientamos o atendimento imediato, ou atendimento precoce”, disse.

Após meses de defesa e entrega em massa pelo governo federal de medicamentos sem eficácia comprovada contra a Covid-19, o ministro da Saúde mudou de versão sobre estes medicamentos. Cobrado pelo presidente Jair Bolsonaro, porém, a pasta recomenda desde maio de 2020 o tratamento com os medicamento já no primeiro dia de sintomas da Covid-19.

O documento não é um “protocolo” da pasta, como disse Pazuello, mas serve como orientação a profissionais que atuam no Sistema Único de Saúde (SUS). A prescrição destes fármacos contra a Covid-19 é rejeitada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

Mesmo sem um protocolo formal, o Ministério da Saúde e o presidente Jair Bolsonaro tem pressionado autoridades locais pelo uso dos fármacos de eficácia contestada. Em visita a Manaus, no começo de janeiro, Pazuello e sua equipe cobraram o uso do “tratamento precoce”. O general e Bolsonaro apontam a falta deste “tratamento” como uma razão para o colapso da saúde no município. Em ofício enviado à Secretaria de Saúde de Manaus, o ministério chegou afirmar que é “inissível” não prescrever o tratamento precoce contra a Covid-19.

Abertura de inquérito 5d6p4v

A postura de Pazuello e de sua equipe em Manaus levou a Procuradoria da República no Amazonas a determinar a abertura de inquérito civil para apurar se houve falha no apoio ao Estado e opção por indicação de “tratamento precoce com eficácia questionada”.

Apesar de afirmar que não indica medicamentos contra a Covid-19, Pazuello chegou a dizer que ficou “zero bala” ao tomar o “kit completo” contra a Covid-19, que inclui a hidroxicloroquina. A declaração foi feita em 22 de outubro de 2020, ao lado do presidente, durante uma transmissão nas redes sociais.

Bolsonaro, então, disse: “Se algum médico não quiser receitar a hidroxicloroquina, o que faz"});// Remover os listeners após a execução document.removeEventListener('click', loadTaboolaConfig);document.removeEventListener('touchstart', loadTaboolaConfig);document.removeEventListener('mousemove', loadTaboolaConfig);document.removeEventListener('keydown', loadTaboolaConfig);}document.addEventListener('click', loadTaboolaConfig);document.addEventListener('touchstart', loadTaboolaConfig);document.addEventListener('mousemove', loadTaboolaConfig);document.addEventListener('keydown', loadTaboolaConfig);});

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