As articulações que culminaram com a confirmação da aliança do PSDB indicando Dalíro Beber (Blumenau), para ser vice de Esperidião Amin (PP), como mostramos aqui no blog, não é o único movimento político de agora que tende render frutos nas próximas eleições. Existem outros movimentos que devem ser considerados. Em Criciúma há outros nomes de olho nesta duplicidade de efeito, ou de efeito e reflexo.

Um deles é o candidato a governador Jorge Boeira (PDT). Ele está sempre em pré-listas de candidatos à eleição municipal em Criciúma. Atualmente sem mandato e por isso fora da cena, pode impulsionar candidatura a prefeito em 2024 se não obtiver êxito na eleição para o governo. É o típico sai ganhando mesmo que perca. Para isso terá que fazer uma boa votação em Criciúma.
As negociações de Boeira eliminam outro nome do PDT, o atual deputado estadual Rodrigo Minotto, que foi candidato a prefeito nas eleições de 2020. Ficou em quarto lugar com 4,2 por cento dos votos.
Outro nome das eleições destes ano é do candidato a deputado federal Valmir Comin (PP), que começa a figurar na lista de pré-candidatos a prefeito de Criciúma em 2024 em caso de insucesso na eleição deste ano.
Os nomes de Júlia Zanatta e Daniel Freitas, candidatos a deputado federal pelo PL também figuram como pré-nomes para 2024 em caso de insucesso na eleição deste ano.
O ex-prefeito de Criciúma, Márcio Búrigo (UB) concorre à eleição de deputado estadual e figura na lista de possíveis pré-candidatos a prefeito em caso de insucesso agora.
Esta lista é ainda maior, mas citando alguns é possível se perceber que o jogo político nunca é isolado.
Um fato curioso ocorre com a candidatura de Acélio Casagrande (PSDB), que disputa uma vaga a deputado estadual. Neste caso existe um acordo de bastidores que se ele não obtiver sucesso será uma cabo eleitoral de Arleu da Silveira, atualmente o nome trabalhado pelo prefeito Clésio Salvaro à sua sucessão.