O que houve com as urnas? 4r4z1c

A população não se convenceu com a manutenção do sistema inauditável e foi às ruas protestar após a divulgação do resultado

A insegurança do sistema eleitoral brasileiro foi exaustivamente discutida antes das eleições de 2022. A autoridade eleitoral preferiu alegar que qualquer atualização do sistema significaria tentativa de fraudá-lo. A população não se convenceu com a manutenção do sistema inauditável e foi às ruas protestar após a divulgação do resultado.

Urnas eletrônicas nas eleições pelo Brasil neste ano – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/NDUrnas eletrônicas nas eleições pelo Brasil neste ano – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/ND

Como a imprensa falida se nega a expor essa controvérsia e ou a tratar o questionamento democrático de parte dos cidadãos como aberração, trazemos aqui alguns desses argumentos críticos ao processo eleitoral. Tudo precisa ser investigado e não temos aqui a sentença sobre o ocorrido. Trata-se apenas de dar espaço à controvérsia, sem fingir que as dúvidas não existem.

A seguir, alguns pontos de um trabalho independente de auditagem sobre o resultado da eleição, apresentado publicamente através de uma live feita na Argentina:

“As urnas modelo 2020 são as únicas com documentação de auditoria para as eleições 2022. Os demais modelos (2009, 2010, 2011, 2013 e 2015) não têm. Ainda que, mesmo partindo-se do pressuposto de que ‘todas as urnas foram auditadas’ (…), tal pressuposto não justifica as gritantes disparidades encontradas nos resultados em análise, cuja única variável explicável seriam os modelos de urna.”

“Foram detectadas anomalias que são virtualmente impossíveis de serem atribuídas a outros fatores que não interferências nas votações dentro das urnas. Tanto no 1º quanto no 2º turno, nas comparações entre populações de cidades semelhantes, localizadas nos mesmos estados e do mesmo porte, as urnas sem documentação de auditoria (modelos não-2020) apresentaram, de forma significativa, estatisticamente indubitável, consistente, semelhante entre os estados, muito mais votos para Lula do que para Bolsonaro, quando comparado com as urnas sabidamente auditadas (modelo 2020), chegando a até quase 17 pontos percentuais, enquanto Bolsonaro teve perda que chegou a ultraar 30% dos votos nas urnas não-2020.”

“Um exemplo é a comparação entre cidades de até 50.000 eleitores do interior de Alagoas. São semelhantes e nada justifica haver diferenças na votação. No 2º turno, Bolsonaro perdeu mais de um terço (1/3) dos votos nas urnas não-2020 (30,4%) em relação às auditadas (46,8%), enquanto Lula teve 69,6% dos votos nas urnas não-2020 e 53,2% nas urnas 2020. Não há matemática ou estatística que explique”.

“A chance de 22 estados terem apresentado (ao acaso) vantagem sempre para o mesmo lado junto à multiplicação das chances é de menos de 1:1.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000… Na verdade, a chance é nula. (…) Praticamente todas as urnas com zero voto para Bolsonaro eram modelos não-2020”.

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