Cinco perguntas e respostas para entender como vai funcionar o ressarcimento do INSS – Foto: Rafa Neddermeyer/Agência BrasilO presidente do INSS, Gilberto Waller, disse nesta quarta-feira (14) que nenhum beneficiário do Instituto que teve descontos indevidos revelados pela fraude no INSS vai ficar para trás.
Waller concedeu entrevista coletiva em Brasília, ao lado do presidente da Dataprev, Rodrigo Assumpção, para explicar detalhes sobre o funcionamento do sistema onde beneficiários e entidades apresentam documentos sobre descontos.
480 mil pessoas pediram ressarcimento do INSS 3z1re
Segundo o presidente, o INSS recebeu, até às 16h desta quarta-feira, 480.660 mil pedidos de ressarcimento de aposentados e pensionistas que tiveram descontos considerados indevidos em seus benefícios. Além disso, 41 entidades não foram reconhecidas pelos beneficiários.
“Dessas, 473.940 pessoas informaram não reconhecer o vínculo com a organização associativa, o que corresponde a 98,6% dos requerentes. Outros 6.720 beneficiários viram o desconto e não finalizaram um pedido de ressarcimento”. Fala do Gilberto Valler, presidente do INSS
Segundo destacou o presidente do INSS, nomeado para o cargo após as notícias da fraude superior a R$ 6 bilhões de reais revelada pela Operação Sem Desconto, da Polícia Federal, o governo monitora o alcance das medidas para que os segurados possam informar e contestar descontos indevidos.
“A ideia inicial é a de que quem custeie essa indenização seja o fraudador, aquele que gerou dano aos beneficiários. Depois de verificar quais são as pessoas, qual o valor a ser pago, vamos verificar de onde vai sair o dinheiro e como vai sair o dinheiro”, disse Gilberto Waller.
Ele garantiu que todas as formas de comunicação e busca ativa serão utilizadas pelo governo, e garantiu que ainda não se sabe o tamanho do rombo nas contas, mas isso será levantado. Waller garantiu ainda que logo no dia da operação foi bloqueado R$ 1 bilhão que poderá ser usado para ressacir beneficiários lesados.
Além disso, o presidente do INSS revelou que há outros R$ 2,1 bi, frutos de bloqueios judiciais, que poderão ser usados para devolução de dinheiro aos aposentados. Waller reforçou que as entidades e segurados poderão contestar dados e apresentar documentos de forma on line, pelos telefones de atendimento, 135, e meu INSS. Ele reforçou ainda que não é preciso correr até as agencias, que não farao atendimento presencial neste caso.
