Jornal ND: Informação e opinião no combate às fake news c1u1j

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A melhor arma contra a polarização e as notícias falsas é a opinião qualificada e embasada em informações apuradas por nomes de credibilidade e isso o ND tem de sobra

Num tempo de muita polarização e informações falsas, ter opinião – e sustentá-la com bons argumentos – faz a diferença. Essa é a premissa do ND, que mantém um time de articulistas de primeira linha, nomes locais e nacionais de ponta, que informam e comentam com base em conhecimento de causa e posições sólidas, levando ao leitor a interpretação dos fatos da política, do cotidiano dos poderes, das instituições que embasam a democracia, sempre de forma crítica e independente.

Assembleia Legislativa de Santa Catarina, onde decisões são tomadas e para onde o olhar dos colunistas do ND também estão voltados – Foto: Divulgação/AlescAssembleia Legislativa de Santa Catarina, onde decisões são tomadas e para onde o olhar dos colunistas do ND também estão voltados – Foto: Divulgação/Alesc

Essas figuras veteranas sabem distinguir as fake news de informações apuradas com o rigor que a profissão exige. Para Luís Ernesto Lacombe, o último a entrar para a equipe de articulistas, “o jornalismo com opinião permite aprofundamento, o a argumentos, pontos de vista, questionamentos, concordância e discordância”.

O catarinense Moacir Pereira, também aquisição recente do grupo, diz que “os articulistas desempenham papel relevante nesta selvageria de redes sociais e ofensas em todos os níveis”. Neste sentido, conciliam informação com opinião. “Mantendo como farol a busca da verdade dentro de critérios éticos, eles separam o joio do trigo e podem contribuir para o fortalecimento do jornalismo”.

Em nenhum outro momento de seus 14 anos o ND teve tanta opinião mesclada com o conteúdo noticioso. Assim, a política estadual é interpretada por quem frequenta os corredores e conhece os meandros dos poderes. Moacir Pereira e Paulo Alceu fazem uma leitura das movimentações de bastidores e analisam os fatos com a habilidade de quem está familiarizado com os escaninhos e o jogo – nem sempre claro – da política.

Em nível nacional, pelo menos cinco articulistas – Alexandre Garcia, J. R. Guzzo, Guilherme Fiuza, Luís Ernesto Lacombe e Rodrigo Constantino – se debruçam sobre fatos que a mídia veicula sem aprofundar ou questionar o que está por trás das intenções de quem tem o poder de decisão.

“Um articulista não produz conteúdo jornalístico preocupado em agradar ou desagradar”, ensina Lacombe. “Ele opina baseado em fatos, em informações bem apuradas, em argumentação bem construída, sem a pretensão de ser conclusivo”. Lacombe traz para o ND o conhecimento acumulado em mais de três décadas de carreira.

Neutralizando as notícias falsas

Com 57 anos de carreira e 52 livros publicados, Moacir Pereira está convencido de que a opinião ganhou mais relevância na mídia nesta época de comunicação eletrônica, redes sociais e multiplicação das fake news. “A ética, a verdade e a informação independente neutralizam o efeito das notícias falsas”, acredita. Ele acha que os leitores, ouvintes, telespectadores e internautas sabem distinguir o que é a essência da informação do que os comentaristas trazem como complemento, com opinião.

No time de colunistas, um dos destaques é o carioca Rodrigo Constantino, 44 anos, que preside o Instituto Liberal e é membro fundador do Instituto Millenium. Economista por formação, ele mantém um blog onde posta diariamente opiniões, sempre em defesa de posições liberais e de crítica a ideias da esquerda. Outro carioca, Guilherme Fiuza, 55, já publicou oito livros, incluindo o romance “Meu nome não é Johnny”, adaptado para o cinema, e uma biografia do humorista Bussunda, do grupo Casseta & Planeta. Em entrevista em maio ao jornalista Paulo Alceu, no ND Notícias, Fiuza criticou o teor do projeto contra as fake news no Congresso, porque tem “diretrizes inaceitáveis em qualquer regime livre”.

Com 56 anos de profissão, o jornalista José Roberto Guzzo também tem extenso currículo. Com opiniões contundentes, não foge de debates polêmicos. No último artigo publicado no ND, esta semana, abordou o impacto da Covid-19 na educação, especialmente sobre os mais pobres.

O mais veterano dos articulistas, Alexandra Garcia, tem 79 anos e décadas de experiência. Além de escrever para jornais de todo o país, faz comentários para 80 emissoras de rádio. Em artigo recente, chamou o coronavírus de estrangeiro oportunista que “está fazendo política e conseguindo matar brasileiros, empresas, empregos e renda”.

Pluralidade é fundamental

Observador atento do que ocorre no Estado e no país, o presidente da ACI (Associação Catarinense de Imprensa), Ademir Arnon, considera a opinião fundamental no jornalismo, sobretudo num momento de dificuldades na política e de desafios representados pela pandemia de Covid-19. “A pluralidade de opinião é saudável para o Estado democrático, desde que não seja contaminada pela partidarização da imprensa”, afirma. Neste sentido, ele condena visões messiânicas e a transformação da opinião em militância.