Um ideal antigo, gestado durante anos de vida pública, e que se tornará realidade neste domingo. Ao tomar posse como governador de Santa Catarina, às 18h, na Assembleia Legislativa, Jorginho Mello (PL), 66 anos, realizará um sonho idealizado há anos pelo catarinense natural de Ibicaré.
Jorginho foi eleito para um cargo Executivo pela primeira vez, após ser vereador, deputado estadual, deputado federal e senador – Foto: Divulgação/ND
Entre ser vereador de Herval D’Oeste, em 1976, ao cargo máximo do Executivo estadual, em 2023, Jorginho disputou e ocupou todos os cargos eletivos que existem no Legislativo: além de vereador, foi deputado estadual por quatro mandatos (1995 – 2011), deputado federal por duas vezes (2011 – 2019) e senador(2019 – 2022). Mas esta será a primeira vez que estará à frente do Executivo. “Dediquei minha vida para ser governador”, resumiu Jorginho em 30 de outubro, logo após a vitória no segundo turno com 70,7% dos votos.
Jorginho será o 36º governador de Santa Catarina no período republicano. Já a delegada Marilisa Boehm (PL) será a segunda mulher a ocupar o cargo de vice-governadora (a primeira foi Daniela Reinehr na atual gestão). O mandato irá até 31 de dezembro de 2026.
Jorginho dos Santos Mello nasceu em 15 de julho de 1956. Ainda pequeno, se mudou com a família para Herval D’Oeste, onde começou a vida política. Com 18 anos, foi eleito vereador e o mais jovem presidente de Câmara Municipal do Brasil nos anos de1977 e 1978. ou no concurso público do Besc (Banco do Estado de Santa Catarina) e chegou a ser diretor da instituição. Em 1977,se formou em estudos sociais pela Unoesc (Universidade do Oeste de Santa Catarina) e, em 1993, concluiu istração e direito pela Unisul (Universidade do Sul de Santa Catarina).
O catarinense retornou à política em 1994, quando foi eleito deputado estadual pelo PL. Depois, reelegeu-se por três vezes seguidas pelo PSDB. Foi presidente da Alesc entre fevereiro de 2009 e janeiro de 2010. Após quatro mandatos na Alesc, elegeu-se para a Câmara dos Deputados, em Brasília. Tomou posse em 2011 como deputado federal, pelo PSDB. Foi reeleito para o cargo pelo então PR. Em 2018,elegeu-se senador pelo PR – logo depois o partido trocou de nome para PL. Aliado do presidente Jair Bolsonaro, Jorginho teve uma forte atuação nacional como senador e foi escolhido pelo presidente da República como vice-líder do governo no Congresso.
Três atos b1b3z
Neste domingo, três eventos serão realizados para a posse do Executivo. Na Assembleia Legislativa, a sessão de posse será no Plenário Deputado Osni Régis, às 18h. O ato será conduzido pelo presidente da Alesc, Moacir Sopelsa (MDB).
Jorginho e Marilisa ão o termo de posse e farão o juramento previsto no artigo 65 da Constituição. Antes da posse, será realizado um ato ecumênico alusivo à posse às 16h30 na Catedral de Florianópolis. Depois, às 20h,está prevista a posse do secretariado do governo, no Teatro Pedro Ivo, no Saco Grande.
Futuro governador quer priorizar Saúde e Educação 1t3p5z
Na quinta-feira, Jorginho se reuniu com os secretários já anunciados para projetar o novo governo e cobrar resultados. Segundo ele, foi uma reunião para reforçar os compromissos desta nova gestão.“Cada um tem sua missão e está tomando conhecimento de sua pasta. Todos assumirão com50 o pé no acelerador, já sabendo de suas missões. Nosso governo vai chegar fazendo e enfrentando os desafios. É o que o catarinense espera da gente”, frisou ele.
O governador eleito destacou, por exemplo, as missões da Saúde e da Educação, com foco nos mutirões de cirurgias e exames e na Faculdade Gratuita e Ensino profissionalizante. “É inissível que mais de 100mil pessoas estejam esperando na fila para fazer uma cirurgia. Isso é desumano. Vamos enfrentar isso e zerar essa fila. Assim como vamos realizar o sonho do ensino superior e qualificar o nosso jovem para que possa ganhar seu dinheiro e ajudar em casa”, ressaltou ele.
Na quinta-feira, Jorginho anunciou mais um nome do secretariado. O deputado estadual eleito e diplomado, Estener Soratto (PL), será o secretário da Casa Civil do governo Jorginho Mello.
