De choro a gritos de ‘alívio’: catarinenses relatam morte da Rainha Elizabeth II na Inglaterra 6w6b1n

Após anúncio da morte da monarca, brasileiros moradores do Reino Unido comentam reações que misturam tristeza e apatia 5o601x

A morte da Rainha Elizabeth II, nesta quinta-feira (8), repercute em todo o mundo. Há quem tenha ficado triste e chorado pela perda, enquanto outros comemoraram por que acreditam que o episódio possa enfraquecer a monarquia.

The O2 Arena, em Londres, comuniza morte de rainha Elizabeth II nesta quinta-feira (8) – Foto: Montagem/Bruna Ferreira/Arquivo pessoal/NDThe O2 Arena, em Londres, comuniza morte de rainha Elizabeth II nesta quinta-feira (8) – Foto: Montagem/Bruna Ferreira/Arquivo pessoal/ND

A ex-moradora de Florianópolis, Jaqueline Scissar, de 33 anos, afirma que as reações no seu círculo de amizades ficaram mais divididas. Ela vive na cidade de Manchester, na Inglaterra, há três anos.

“As noticias que tenho são do grupo de brasileiras com parceiros britânicos, dizendo que as sogras não param de chorar. Outra disse que estava ando na rua e ouviu alguém gritando ‘finalmente morreu’. Então, tem gente que está muito triste e tem também pessoas muito felizes”, relata.

A monarca estava sob supervisão médica em seu castelo escocês de Balmoral após seus médicos relatarem preocupação com seu estado de saúde. A informação foi divulgada às 14h30 (horário de Brasília) no perfil oficial da Família Real no Twitter.

“No trabalho todo mundo já está falando disso. Que vai rolar um minuto de silêncio em respeito. Normalmente os estabelecimentos fecham em respeito também. Ela era bem amada pela população então acho que a morte dela vai ser bem sentida”, diz a catarinense Suzanne Scoz Pasteur de Faria, de 32 anos.

‘Maior tristeza’: Agora Rei, Charles se manifesta após morte da Rainha Elizabeth II – Foto: Reprodução/Internet‘Maior tristeza’: Agora Rei, Charles se manifesta após morte da Rainha Elizabeth II – Foto: Reprodução/Internet

Moradora do Reino Unido há cinco anos, Suzanne também reside em Manchester. Ela reforça que há uma sensação de tristeza onde trabalha. “Foi um choque, pois ninguém estava esperando. Muitas pessoas falam que ela personificava o espírito britânico.”

Ainda nesta quinta, o Palácio de Buckingham havia emitido um comunicado recomendando que a rainha, que governou por 70 anos, fosse colocada em observação.

“Após uma nova avaliação esta manhã, os médicos da rainha estão preocupados com a saúde de Sua Majestade e recomendaram que ela permaneça sob vigilância médica”, dizia o comunicado.

Bruna Ferreira, de 34 anos, que mora em Londres há mais de quatro, conta que os britânicos já esperavam a morte da rainha por conta da idade avançada.

“Trabalho com muitos britânicos e, como ela estava doente e parecia que era uma coisa mais grave, o clima entre eles estava tranquilo. Acho que quando a pessoa mais velha, é de se esperar”, afirma. Mas ela garante que todos estão tristes.

A ex-moradora de Florianópolis está prestes assistir a um show no The O2 Arena, localizado a sudeste de Londres. Cerca de 40 minutos depois que a morte de Elizabeth II foi anunciada, todos os telões do complexo estamparam uma homenagem à monarca.

The O2 Arena, em Londres, homenageia rainha Elizabeth II – Foto: Bruna Ferreira/Arquivo pessoal/NDThe O2 Arena, em Londres, homenageia rainha Elizabeth II – Foto: Bruna Ferreira/Arquivo pessoal/ND

Por outro lado, o produtor de vídeo, Rodrigo Krueger, de 37 anos, que mora no bairro londrino Shoreditch há seis, destaca que está tudo “normal”. Ele saiu para jantar e ite que ninguém está, de fato, triste.

“O que todo mundo quer saber é se vai ter feriado e quando que vai ser”, comenta o catarinense.

Apesar da “normalidade”, com os pubs cheios e o transporte público funcionando, ele afirma que “só se fala nisso”.

“No Uber, a galera da rádio estava super triste e solene, deve estar assim no resto do país. Londres só tem socialistas e imigrantes, então aqui acho que está bem normal. Só na região de Westminster [área do governo próximo ao Palácio de Buckingham] mesmo que deve estar rolando uma comoção.”

Expectativa sobre protocolo 6j1d2f

O Reino Unido tem um protocolo sobre o que acontece nos próximos dez dias após a morte da rainha Elizabeth II. O roteiro do chamado “London Bridge” detalha cada uma das ações, que incluem três dias de visitas ao caixão de Elizabeth.

O jornalista e manezinho da Ilha, Vicente Luckina, que está ao Sul de Londres, relata que a expectativa sobre os próximos os na monarquia é grande. “Querem saber se vai ser feriado, quando o Charles assume.”

O plano previa que a família e os médicos da rainha estivessem presentes na hora da morte. Por isso, especula-se que isso tenha atrasado o anúncio do falecimento.

“Todo mundo já estava desconfiado que ela tinha morrido porque os jornalistas da BBC estavam de preto”, diz o jornalista.

jornal inglês “The Guardian” publicou alguns trechos do que seria o plano. O planejamento pode ter mudanças porque foi revisto duas a três vezes por ano pelo Exército, polícia e funcionários do governo.

“Os olhos dela serão fechados e [o príncipe] Charles será rei. Os irmãos dele vão beijar as mãos dele. O primeiro funcionário a lidar com a notícia será o Sir Christopher Geidt, secretário particular da rainha e ex-diplomata que recebeu um segundo título de cavaleiro em 2014”, apontou o jornal inglês.

Há um protocolo que deve ser seguido para os 10 próximos dias. De acordo com o plano, haverá três dias de visitas ao caixão. – Foto: Sang TAN/ POOL/AFP/Divulgação/NDHá um protocolo que deve ser seguido para os 10 próximos dias. De acordo com o plano, haverá três dias de visitas ao caixão. – Foto: Sang TAN/ POOL/AFP/Divulgação/ND

Depois disso, a pessoa que ocupar o cargo de primeiro ministro, que atualmente é Liz Truss, deve ser notificada sobre o falecimento.

Os funcionários da realeza precisam conversar sobre a morte da rainha de maneira discreta. Para isso o código usado será “A Ponte de Londres caiu” para se referir à morte de Elizabeth.

Os documentos do plano informados pelo The Guardian usam termos como o “Dia D” e “D+1”, “D+2” e assim por diante até o dia 10. Cada “D” descreve um dia do falecimento e os outros que o sucedem.

Rainha Elizabeth II foi a monarca que mais tempo ficou no trono do Reino Unido, atrás apenas de Luís 14 (1638-1715), da França, que assumiu o posto aos quatro anos.

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