Os candidatos ao governo do Estado, durante o debate do Grupo ND, assumiram o compromisso de dar continuidade ao Plano 1.000. O programa foi criado pelo atual governador Carlos Moisés (Rep), que ficou fora do segundo turno.
A proposta consiste em aplicar proporcionalmente recursos públicos aos 295 municípios catarinenses. Cada habitante equivale a R$ 1.000 em investimento para a respectiva cidade.

“Quero fazer um governo municipalista. Nós não vamos permitir interrupções de coisas boas. Vamos transformar o Plano 1.000 em política de Estado. Nós vamos ter um governo com o conceito municipalista”, disse Décio Lima (PT).
“Ninguém pode ser irresponsável de paralisar uma obra porque não foi ele que começou. O dinheiro público tem que ser respeitado, até porque ele está ficando cada vez mais escasso. Assumi o compromisso de manter o Plano 1.000”, afirmou Jorginho Mello (PL).
O assunto foi levantado pela diretora-executiva da Fecam (Federação Catarinense dos Municípios), Sisi Blind.
No primeiro turno, Jorginho Mello (PL) fez 38,62% dos votos (1.575.912). Décio Lima (PT) fez 17,42% dos votos (710.859). Foram 3,73% votos nulos e 4,99% votos em branco.