Ao conquistar 1.575.912 votos, o senador Jorginho Mello (PL) acabou sendo um dos principais beneficiários da verticalização da campanha presidencial em Santa Catarina, em nova prova da força do bolsonarismo no Estado. O senador liberal fez mais votos do que Décio Lima, do PT(710.859), e Carlos Moisés, do Republicanos (693.426), somados.
Outro favorecido foi o empresário Jorge Seif, igualmente do mesmo partido do presidente, elegeu-se senador com 1.484.110. Portanto, mais sufrágios do que Raimundo Colombo, duas vezes governador (608.213) e Dário Berger, quatro vezes prefeito e senador (605.258), somados.

Duas corajosas mulheres foram recordistas, também bolsonaristas com posições conservadores, com números históricos.
Caroline De Toni, do PL, estourou nas urnas com mais de 227.632 votos, sendo reeleita para a Câmara Federal. Mais votos que os três deputados federais eleitos pelo MDB, somados.
Ana Campanholo, também do PL, disparou com mais de 196.000 votos, reeleita deputada estadual com 196.571 votos, garantindo legenda para mais cinco cadeiras.
Em resumo: o PL de Bolsonaro colocou Jorginho Melo no segundo turno com larga vantagem sobre Décio Lima, elegeu Jorge Seif Junior senador com votação consagradora, conquistou 11 das 40 cadeiras na Assembleia Legislativa, 6 dos 16 deputados federais e as maiores votações na Câmara Federal e Assembleia Legislativa.