O juiz eleitoral Leone Carlos Martins Júnior concedeu direito de resposta à coligação “Um novo olhar para Florianópolis”, do candidato Gean Loureiro, contra a coligação “Pelo bem de Florianópolis”, de Angela Amin, e determinou a suspensão da propaganda eleitoral veiculada nessa terça-feira (11) na qual o político do PMDB é apontado como responsável pela contratação, em 2009, do show do tenor italiano Andrea Bocelli, que custou R$ 2,5 milhões aos cofres da prefeitura e nunca chegou a ser realizado. Segundo o magistrado, as informações do programa são inverídicas e ofendem a reputação e a honra do candidato, sob pena de R$ 10 mil por dia caso haja descumprimento.

Na terça, o candidato já havia obtido decisão semelhante sobre as acusações de ter gasto, enquanto secretário da prefeitura de Florianópolis na gestão de Dario Berger, quase R$ 4 milhões em uma árvore de Natal. Recurso que, segundo os pepistas, deveria ser usado para construir o elevado Rita Maria e obras de drenagem e pavimentação em Ratones e Vargem Pequena. Com recurso na Justiça Eleitoral, o peemedebista conseguiu que a propaganda fosse retirada do ar.
Segundo a assessoria do candidato, Gean ocupava em 2009 a presidência da Câmara de Vereadores e não teria participado ou efetivado nenhum ato para a contratação do espetáculo.