Longevidade com qualidade de vida 733b25

Durante esta semana, o jornal ND publicou, dentro do projeto ND 18 (aniversário de 18 anos do jornal), o caderno especial Longevidade, um tema que merece toda a atenção e sempre está aqui nas nossas páginas.

Entre os diversos assuntos abordados, um deles destacou a liderança de Santa Catarina como o Estado que tem a maior longevidade do país, com expectativa de vida de 81 anos – 77,9 anos para os homens e 84,4 anos para as mulheres.

A estatística é um indicador positivo para Santa Catarina. A médica geriatra Sônia Tessmann, ouvida na reportagem, diz que essa condição é qualidade de vida e está relacionado à saúde.

O aumento da expectativa de vida e a longevidade são marcos significativos do progresso humano, refletindo avanços na medicina, na nutrição e nas condições socioeconômicas. No entanto, com esses avanços vêm novos desafios para a sociedade.

A inversão da pirâmide etária, na qual há uma proporção crescente de idosos em relação aos jovens, exige uma reavaliação de nossas políticas e práticas sociais, econômicas e de saúde.

Viver mais não deve ser sinônimo de viver com menos qualidade. É essencial investir em medidas que garantam o bem-estar físico e mental da população.

A prática regular de exercícios físicos é uma das principais estratégias para manter a saúde durante o envelhecimento. Atividades físicas não só ajudam a manter a mobilidade e a força, prevenindo quedas e outras lesões, mas também têm um impacto positivo na saúde mental, ajudando a prevenir depressão e ansiedade.

Estimular o cérebro através de atividades intelectualmente desafiadoras, como leitura, jogos de raciocínio e aprendizagem contínua, pode retardar o declínio cognitivo e contribuir para uma sensação de propósito e engajamento na vida. A participação em atividades sociais e comunitárias também é essencial, pois o isolamento social é um fator de risco.

Além das abordagens individuais para melhorar a qualidade de vida, é necessário que a sociedade como um todo faça ajustes. Cidades e comunidades devem ser adaptadas para serem mais inclusivas e íveis aos idosos, com infraestrutura adequada, transporte eficiente e espaços públicos que incentivem a socialização e a atividade física. A chave é garantir que a maior longevidade seja acompanhada de uma vida plena e satisfatória para todos.

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