Em um texto enviado ao Papa Francisco, 200 dos 480 bispos brasileiros pedem que o missionário italiano comboniano Ezequiel Ramin seja reconhecido como mártir da Amazônia, no sínodo extraordinário de outubro. O sacerdote italiano chegou ao País em 1980 e atuou em Cacoal (RO) na defesa de indígenas e de posseiros.

Conforme a agência de notícias vaticana, os bispos manifestaram seu apoio à causa de beatificação do religioso, pelo testemunho de apoio aos povos marginalizados, no âmbito de ação das comunidades eclesiais de base. De acordo com a postulação feita em Roma, o religioso foi morto por pistoleiros a mando de fazendeiros no dia 24 de julho de 1985. Houve dois processos e um homem foi condenado, mas fugiu da Justiça.
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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.