A morte de Maria Eduarda de Medeiros Gavilan, de 15 anos, encontrada na terça-feira (20) no Ribeirão da Ilha, em Florianópolis, ainda não tem motivação confirmada. No entanto, a forma cruel como ela foi morta e os rumos da investigação levam a polícia a crer que pode ter alguma relação com o tráfico de drogas. Segundo o delegado Ênio Mattos, da Delegacia de Homicídios da Capital, ainda não há suspeitos do crime.

A polícia informou, ainda, que já coletou depoimentos, inclusive da família, e segue com as investigações sem revelar detalhes. De acordo com o IML (Instituto Médico Legal), a vítima era natural de Foz do Iguaçu, no Paraná. Ela morava com a família na comunidade do Siri, no bairro Ingleses.
O corpo da vítima foi liberado para a família na quarta-feira (21), e sepultado no mesmo dia, por volta das 16h30, no cemitério do Itacorubi, na Capital.
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O laudo pericial, concluído pelo IML na quinta-feira (22) apontou que Maria Eduarda foi morta entre domingo (18) e segunda-feira (19), com dois tiros na cabeça. O tipo de arma de fogo não foi divulgado.
Relembre o caso 5kmc
O corpo de Maria Eduarda foi encontrado por populares por volta do meio-dia de terça-feira, na região da Caieira da Barra do Sul. Eles estavam na mata, buscando galhos, quando avistaram urubus sobrevoando a área.
Os moradores pensaram se tratar de um animal morto. Ao se aproximar, depararam-se com a jovem que estava com os braços amarrados para trás. Ela também estava com uma mordaça na boca e marcas de tiro na cabeça.