Há oito anos, fãs choravam por todo o país a notícia da morte de Alexandre Magno Abrão. Mas não era pelo Alexandre que os adolescentes e jovens derramavam lágrimas, mas, por ironia, era pelo Chorão.
O Chorão que tornou o Charlie Brown Jr. a banda mais tocada do país, que fez de Santos a terra do skate e do rock. Chorão morreu pouco mais de um mês antes de seu aniversário e, aos 42 anos, deixava órfãos milhares de skatistas pelo Brasil. Ele foi encontrado morto em seu apartamento no dia 6 de março de 2013. Ele completaria 43 anos em 9 de abril.
Foram 20 anos de carreira, dez álbuns, dois Grammys Latinos, milhões de cópias vendidas e um filme. Uma carreira de sucesso que saiu das pistas do litoral paulista para o mundo. Tudo encerrado em um fim trágico, com Chorão morto aos 42 anos em decorrência de uma overdose de cocaína, dependência química contra a qual ele lutava há anos e que desencadeou uma série de outros problemas de saúde, como a depressão.
O primeiro álbum da banda foi lançado em 1997 e vendeu 500 mil cópias. “Transpiração Contínua Prolongada” abriu as portas do sucesso para o Charlie Brown Jr., que lançou outros nove antes da tragédia.
Em duas décadas de carreira, Santa Catarina era destino certo de Chorão, que não ava mais do que um par de meses sem aparecer pelas cidades catarinenses e presentear os fãs com shows icônicos e, como toda sua vida, polêmicos.
O último show do Charlie Brown Jr. após o retorno da banda original foi em Balneário Camboriú, no dia 26 de janeiro, para 3 mil pessoas.
Veja momentos de Chorão em SC: