No melhor estilo de apresentadora de bingo, a cantora Taylor Swift anunciou na manhã desta sexta-feira (7) o título da última música que faltava para conhecermos todas as faixas do seu álbum “Midnights”, que será lançado no dia 21 de outubro.
Chamada Snow on the Beach (Neve na Praia, em tradução literal), a música vem despertando a curiosidade nos fãs, principalmente por causa da parceria com Lana Del Rey, dona de sucessos como Summertime Sadness e Video Games.
O ND+ selecionou cinco álbuns da artista para que os swifties, como são apelidados os fãs de Taylor, possam se preparar para o “Midnights”, um dos maiores lançamentos da música pop este ano.

Folklore (2020) 6r1b1d

Gravado inteiramente durante a quarentena da pandemia de Covid-19, o álbum é quase como um reflexo do momento em que a sociedade ou no início de 2020. Com uma arranjo que puxa mais para um lado da música indie alternativa, o disco é melancólico e mostra um claro amadurecimento dela como letrista.
Isso fica claro ao ver como em diversas faixas a cantora toma uma posição de analisar seus erros e relacionamentos ados, mas sem um julgamento de valor.
Além disso, “Folklore” se distanciou da sequência de álbuns mais pops que a cantora havia lançado, com “Lover”, “reputation” e “1989”, e a aproxima mais de nomes como a própria Lana Del Rey e Phoebe Bridgers. Além de flertar com o indie folk em faixas como exile, com a participação de Bon Iver, e betty.
Folklore é aquele álbum perfeito para apresentar a artista a aquele amigo ou amiga que olha torto quando você fala de Taylor Swift – e um ótimo disco para escutar novamente antes do lançamento de “Midnights”.
Speak Now (2010) 66725o

Com alguns dos maiores sucessos da carreira, como Long Live, Enchanted e Dear John, é o terceiro álbum da carreira da cantora. Na época, ela ainda estava bem atrelada à country music. O disco foi um grande sucesso na época e vendeu mais de 1 milhão de cópias na primeira semana.
O álbum é perfeito para os fofoqueiros de plantão, pois, ao longo das 14 músicas, traz uma série de mensagens para seus antigos parceiros – algo que quase se tornaria uma marca de suas músicas. Destaque para músicas direcionadas ao cantor John Mayer e ao ator Taylor Lautner, de Crepúsculo.
Em Dear John, por exemplo, Taylor fala abertamente sobre seu relacionamento com John Mayer e a frustração com a forma como o cantor a tratou.
Já Back to December é basicamente um pedido de desculpas ao seu ex Taylor Lautner, por ter terminado o relacionamento com ele. Na faixa, a cantora explora todo o próprio arrependimento.
“Speak Now” tem quase o mesmo efeito de uma “sofrência sertaneja”, e é um ótimo álbum para ver tanto o amadurecimento da cantora, como também o quanto ela demonstrava seu talento desde o início da carreira. A artista tinha apenas 20 anos quando lançou o material.
1989 (2014) 1h1j5n

É claro que a lista não poderia deixar de incluir um dos grande queridinhos dos fãs e a grande virada da cantora para o pop, “1989”.
O álbum veio após uma amarga derrota de Taylor no Grammy, no início de 2014, quando perdeu o prêmio de álbum do ano com “Red”. Com isso, a cantora pensou que seria uma boa mudar o gênero de suas músicas. A ideia deu certo, já que o álbum levou o prêmio de álbum do ano, no começo de 2016.
É impossível também deixar de falar dos hits que Taylor entregou com “1989”, entre eles Shake it Off, Blank Space e Wildest Dreams.
O álbum também é uma boa porta de entrada para se tornar swiftie, por ser um gênero mais popular e contar com músicas que grudam na cabeça que marcaram uma geração.
Red Taylor’s Version (2021) 3g643d

O álbum “Red”, de 2012, já é fantástico por si só. Músicas como All Too Well, 22 e I Knew You Were Trouble são cantadas até hoje, por causa dele. Mas melhor do que esse disco é a sua versão de 2021, que a cantora nomeou como “Taylor’s Version” (Versão da Taylor).
Com 30 músicas para os fãs de Taylor se deliciarem, o disco conta com versões regravadas, faixas inéditas e uma versão de 10 minutos de All Too Well.
Desse modo, o álbum revive as emoções intensas que a cantora buscou trazer em 2012, mas com mais detalhes. Se em All Too Well, por exemplo, Taylor já expôs seu relacionamento problemático com o ator Jake Gyllenhaal, na versão de dez minutos ela traz ainda mais detalhes do que a relação significou.
Isso sem falar do lançamento da música com um curta-metragem, em que os atores Sadie Sink e Dylan O’Brien performam o que Taylor conta na música.
As novas faixas também são poderosas. Em Nothing New, que tem a participação de Phoebe Bridgers, Taylor fala abertamente sobre alcoolismo. A música era pra ter sido lançada para o álbum de 2012, mas acabou ficando de fora.
Reputation (2017) v3w4d

Por último, não poderia deixar de fora “reputation”. Seguindo na linha pop que havia apresentado em “1989”, o álbum até supera o seu antecessor – pelo menos para muitos fãs.
O álbum tem Taylor falando bastante sobre fama e a imagem que a mídia faz dela, além de tocar em diversas intrigas com famosos, como Kim Kardashian e sobretudo Kanye West.
Ao longo do single Look What You Made Me Do, a cantora faz diversas referências a problemas que teve com o rapper ao longo de sua carreira.
Para os que gostaram da fase pop de Taylor em “1989″, é quase certo que “reputation“ vai agradar, além de ser um álbum em que os mais atentos vão pegar várias referências a fofocas do mundo dos famosos.
Agora é questão de esperar até 21 de outubro para ver o que será do novo álbum da Taylor, que conta com 13 músicas. Enquanto isso, que tal fazer uma maratona de suas produções anteriores?
