O cantor paulistano Thiago Pethit, 29, faz rock para provocar. Com três discos autorais em sua trajetória – “Berlim/Texas” (2010), “Estrela Decadente” (2012) e “Rock’n’roll Sugar Darling” (2014) – o músico afirma que o rock atual “se embranqueceu e heteronormatizou”. Cheio de atitude, Pethit teve seu interesse pela música despertado por causa das artes cênicas, e segue em
turnê em 2016 ando por diferentes cidades brasileiras – neste ano, também é lançado o primeiro filme protagonizado pelo cantor, “Amores Urbanos”. Em entrevista ao Plural, o multiartista falou sobre sua carreira, provocações, vícios e sucesso.
O que seu último álbum, “Rock’n’roll Sugar Darling”, traz de diferente dos anteriores?
Muita coisa. Sinto que os três discos são um processo aberto. Este último é meu disco mais agressivo, mais rock, mais sexy. O primeiro é mais soft, o segundo é mais afetado e esse terceiro é o mais agressivo. É um disco que também trabalha com alguns clichês do rock, trazendo referências como Stones e Elvis, e ao mesmo tempo que traz beats eletrônicos e sintéticos. É um disco mixado e masterizado de forma sintética.
O seu trabalho também é motivado pela provocação? Por quê?
Ele é motivado pela provocação do mundo. Gosto de dar respostas com meu trabalho. Eu me sinto provocado pelo mundo e decido responder, atiçar. A sexualidade, por exemplo, é relevante no meu processo criativo. Acho que assim como o rock, ela pode ser usada com uma arma.
Quais são seus projetos para 2016?
Minha agenda está cheia e quero ais. Vou continuar com essa turnê até o fim do ano, e em maio é lançado o longa-metragem “Amores Urbanos”, dirigido por Vera Egito, e eu protagonizo o filme. É uma obra que fala sobre amigos na casa dos 30 anos que vivem em uma grande metrópole. Estou satisfeito com o momento que estou vivendo em minha carreira.
Confira a entrevista completa com Thiago Pethit em Plural ND.
Saiba mais no site www.thiagopethit.com.