Queimadas no Pantanal crescem quase 1.000%: SC pode ser atingida? 4h2t6i

O aumento nas queimadas no Pantanal foi de 898% nos primeiros cinco meses de 2024; será que o fenômeno pode impactar SC de alguma forma?

O Pantanal brasileiro teve um aumento de 898% no número de queimadas nos cinco primeiros meses de 2024, segundo dados divulgados pelo WWF-Brasil. Vale lembrar que em 2020 a região ou por incêndios descontrolados, que devastaram 30% de sua área e provocaram a morte de 17 milhões de animais.

queimadas no pantanalAs queimadas no Pantanal podem prejudicar todas as regiões do Brasil, mas como isso afeta SC? – Foto: Unsplash/Divulgação/ND

Após uma análise nos dados do Inpe (Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o especialista em conservação da WWF, Daniel Silva, relata que as chuvas abaixo da média contribuíram para o registro de 880 focos de queimadas em 2024.

Silva revela que a temporada de seca no bioma está apenas começando. Historicamente, os picos de incêndio ocorrem entre agosto e outubro.

queimadas no pantanalEspecialistas estão receosos com uma marca histórica negativa neste ano – Foto: WWF Brasil/Divulgação/ND

Além disso, as previsões não são nada boas devido ao baixo nível do rio Paraguai, o mais importante do Pantanal. Os especialistas estão receosos com uma marca histórica negativa neste ano.

Como as queimadas no Pantanal afetam SC? 6v4t64

queimadas no pantanalEm setembro de 2022, as fumaças das queimadas na Amazônia chegaram em SC – Foto: Arquivo/Willian Ricardo/ND/Divulgação

Conforme a Defesa Civil, o Estado não deve ser impactado. No entanto, Santa Catarina pode sofrer com o transporte de fumaça, mas com a direção dos ventos a fumaça pode dispersar antes de chegar na região.

Vale ressaltar que os dias no Sul do Brasil deverão ficar mais quentes que o normal devido a uma massa de ar quente, que trará temperaturas mais elevadas durante o mês de junho.

Apesar disso, Silva salienta que devemos lembrar que os biomas estão conectados, por exemplo, pela água. Dessa forma, qualquer atividade negativa gera desequilíbrio para a fauna brasileira.

Ainda segundo Silva, tais eventos afetam a disponibilidade hídrica em outros ecossistemas, contribui para secas, aumento das queimadas, ondas de calor e até tempestades, como as que afetaram o Rio Grande do Sul.

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