Associação propõe 3 parques ao invés de área de preservação na Praia Brava, em Itajaí 2o364y

Parques somariam mais de 130 mil metros quadrados; projeto foi apresentado ao Executivo e ainda deve ser discutido 225y2j

A Aprobrava (Associação dos Proprietários Praia Brava Norte) propôs a criação de três parques na região da Brava Norte, em Itajaí, Litoral Norte de Santa Catarina. Juntos, eles somam mais de 130 mil metros quadrados e incluem ainda a morraria da região como áreas de preservação.

Associação propõe parques na Praia BravaAssociação propõe três parques ao invés de área de preservação na Praia Brava, em Itajaí – Foto: Aprobrava/Divulgação/ND

A proposta inclui a criação e fomento de três parques: Parque Municipal do Canto do Morcego, Parque Linear da Lagoa do Cassino e Parque da Orla. O projeto foi entregue ao prefeito Volnei Morastoni (MDB), e aos secretários de Desenvolvimento Urbano e Habilitação de Itajaí e da Indústria, Comércio e Turismo; Rodrigo Lamim e Thiago Morastoni.

Os parques devem trazer investimentos da iniciativa privada. Além da proposta, a associação solicitou ao Executivo a possibilidade de rever a implantação de uma APA (Área de Proteção Ambiental) da Orla. As propostas foram aceitas pelos representantes da prefeitura. As discussões devem continuar para que os projetos saiam do papel.

Preservação da Praia Brava Norte 73331s

Celso Rauen, presidente da Aprobrava, afirma que o intuito da associação é preservar a área norte da Praia Brava com a criação destes parques e, ao mesmo tempo, agregar valor aos futuros empreendimentos no local.

Ele garante que os projetos focam a preservação da natureza, com infraestrutura de lazer aberta à população. As propostas preveem a construção de arelas, decks e mirantes. Os projetos conceituais foram executados pelos escritórios JA8 (participação na elaboração do projeto do Boulevard 14/32) e Hanasaki Paisagismo, custeados pela Aprobrava.

“A implantação dos parques traz uma possibilidade de preservação e cuidado com relação à exuberância natural do lugar. A implantação de uma APA, por outro lado, envolve grandes riscos burocráticos, de insegurança jurídica e, consequentemente, na falta de investimentos no local”, explica Rauen.

Parques somariam mais de 130 mil metros quadrados; projeto foi apresentado ao Executivo e ainda deve ser discutido – Foto: Aprobrava/Divulgação/NDParques somariam mais de 130 mil metros quadrados; projeto foi apresentado ao Executivo e ainda deve ser discutido – Foto: Aprobrava/Divulgação/ND

Modelos de sucesso 3c2n4q

O arquiteto e urbanista Dalmo Vieira Filho, da Secretaria de Urbanismo e Habitação de Itajaí, considera a implementação dos parques como uma alternativa à criação de uma APA para a região. “Trata-se de um modelo baseado na prosperidade e não na restrição, que, ao mesmo tempo garante a preservação da vegetação da morraria e da orla do Canto do Morcego”. Segundo ele, esse modelo de parceria entre poder público e iniciativa privada em defesa do meio ambiente vem sendo adotado em diversas partes do mundo.

O secretário Rodrigo Lamim destaca que a proposta cria áreas de uso social, em que a população poderá ter contato com a natureza e infraestruturas de lazer com segurança e fácil o. “Os projetos trazem uma visão de futuro, que garante sustentabilidade ambiental e exploração econômica de forma racional, como vemos em outros locais”.

O prefeito Volnei Morastoni se comprometeu a criar uma comissão para discutir a possibilidade junto ao Legislativo, MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), Poder Judiciário, e também o debate para a sociedade. “Precisamos agora mostrar que esse é um projeto plenamente factível, sustentável nos aspectos ambiental, econômico e social e que garantirá o desenvolvimento de forma organizada para o local”.

Rauen airma que ainda não há um estudo que aponte o volume de investimentos na implantação dos três parques, mas acredita tratar-se de um montante significativo, principalmente em infraestrutura. “São investimentos que o poder público teria muita dificuldade em fazê-los e, principalmente, manter a gestão dos parques, o que fica perfeitamente viável para a iniciativa privada”, cita. Rauen não descarta a participação do município em alguma parceria ou alguma operação urbana consorciada.

Francisco Graciola, presidente da FG Empreendimentos e membro da Aprobrava, vê a aceitação dos projetos pelo poder público como um importante o para o desenvolvimento racional e sustentável da região. Também participaram da reunião técnicos de várias secretarias e do INIS (Instituto Itajaí Sustentável).

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