Fernanda Vanhoni fala sobre a importância do profissional não apenas nas atividades voltadas ao saneamento básico, mas na conscientização da sociedade – Foto: Veolia/DivulgaçãoTemas como sustentabilidade, ESG (Environmental, Social and Governance) e ODSs (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) têm elucidado o papel do engenheiro (a) sanitarista no contexto do desenvolvimento sustentável ao redor do mundo. Esse profissional é essencial para o avanço de atividades voltadas ao saneamento básico, como abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, drenagem urbana, além de prezar por uma utilização sustentável dos recursos.
13 de julho, é comemorado o Dia do Engenheiro Sanitarista, data oficializada em 1964, em homenagem à lei que garantiu a criação do Departamento Nacional de Obras de Saneamento no Brasil. A gerente de Engenharia da Veolia em Santa Catarina, Fernanda Maria de Felix Vanhoni, reflete sobre os desafios atuais da função, que acabam por não se diferenciar muito aos de anos atrás.
“Os maiores desafios continuam sendo demonstrar a importância que o saneamento possui na vida das pessoas. Nas atividades de limpeza urbana e coleta de resíduos, muitas vezes, a sociedade só percebe a relevância dos serviços quando existem paralisações. Nossa missão é garantir que não haja descontinuidade desses serviços e educar ambientalmente a sociedade”, observa.
A engenheira Sanitarista, Ambiental e de Segurança do Trabalho, que tem mais de 20 anos de experiência na área de resíduos, fala também sobre a importância em conscientizar as pessoas sobre o consumo consciente dos recursos. A escassez da água, por exemplo, afeta mais de 40% da população mundial, número que deverá subir ainda mais, como resultado das mudanças climáticas. “Trilhar um novo caminho sustentável para oferecer serviços de água, saneamento e tratamento de resíduos com qualidade e para todos, é possível, e isso também depende muito do trabalho dos engenheiros sanitaristas, mas também, do uso consciente da população”, destaca a engenheira, que integra o comitê executivo de entidades de classe como CREA/SC e ACESA.
Nos CGRs da Veolia, o engenheiro sanitarista contribui para a aplicação das melhores tecnologias e técnicas no tratamento dos resíduos – Divulgação/Veolia – Foto: Veolia/DivulgaçãoDesafios da profissão 1l1358
Os desafios relacionados ao o da população à água potável e ao tratamento de esgoto são gigantescos no Brasil e no mundo. Indicadores do SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento), de 2021, apontam que a falta de o à água potável impacta cerca de 100 milhões de brasileiros, que não possuem rede de esgotamento sanitário em suas ruas e casas, o que pode acarretar sérios problemas de saúde pública. Os dados do SNIS mostram, ainda, que somente 51,20% do volume gerado é tratado, o que daria mais de 5,5 mil piscinas olímpicas de esgoto sem tratamento, sendo despejadas diariamente no meio ambiente.
O Grupo Veolia, que é líder mundial na gestão de resíduos, água e energia, tem o compromisso de reduzir as suas emissões de carbono a nível global em 50% até 2032, além de chegar à neutralidade em 2050. O Diretor Regional Sul da Veolia Brasil, Hanokh Yamagishi, destaca que uma das frentes do projeto circular de redução das emissões de CO2 no Brasil é o reaproveitamento energético em três, dos seis CGRs da empresa no país, em que o biogás gerado a partir da decomposição dos resíduos orgânicos é transformado em energia elétrica.
No CGR Biguaçu, há um ano, termelétrica produz energia a partir da decomposição da matéria orgânica disposta no aterro – Foto: Veolia/Divulgação“A Veolia possui compromissos, metas nacionais e internacionais rigorosos, como, por exemplo, reduzir a emissão de gases de efeito estufa. Nas três termelétricas que funcionam anexas aos nossos CGRs, em que uma delas está localizada em Biguaçu, a Veolia deixou de emitir mais de 50 mil toneladas de metano para a atmosfera em 2022, o que representa cerca de 1,46 milhões de toneladas de CO2, mostrando que é possível utilizar os recursos de forma sustentável”. Hanokh Yamagishi – Diretor Regional Sul da Veolia.
Sobre a Veolia 664g10
O Grupo Veolia é referência mundial na transformação ecológica. Presente nos cinco continentes, em 58 países e com mais de 220 mil colaboradores, o Grupo projeta e implementa soluções que atendam aos desafios atuais de cidades e indústrias, na gestão de água, resíduos e energia.
Por meio das três atividades complementares, a Veolia ajuda a melhorar o o aos recursos, a preservar e renová-los. Em 2022, o Grupo Veolia forneceu água potável a 111 milhões de pessoas e saneamento básico a 97 milhões, e produziu 44 terawatts hora de energia, além de valorizar 61 milhões de toneladas de resíduos. A Veolia Environnement (Paris Euronext: VIE) alcançou receita consolidada de 42,8 Bilhões de Euros em 2022.
