Por quais acidentes aéreos a Boeing se declara culpada? Relembre casos do modelo 737 MAX 3w6k64

A fabricante Boeing concordou em assumir a culpa por fraude relacionada a dois acidentes fatais de avião que deixaram 346 mortos 48g1d

A multinacional Boeing concordou em se declarar culpada em um processo criminal que envolve dois acidentes fatais de avião. Os desastres em questão envolveram aeronaves do modelo 737 MAX e causaram 346 mortes.

A investigação constatou falhas no sistema desenvolvido pela Boeing para o modelo 737 MAX – Foto: Boeing/Reprodução/NDA investigação constatou falhas no sistema desenvolvido pela Boeing para o modelo 737 MAX – Foto: Boeing/Reprodução/ND

Segundo a agência Reuters, a empresa será multada em US$ 243,6 milhões pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, devido a uma conspiração de fraude nas certificações de aeronaves. O valor equivale a mais de um bilhão de reais.

“Chegamos a um acordo de princípio sobre os termos de uma resolução com o Departamento de Justiça”, confirmou um representante da Boeing em comunicado à AFP nesta segunda-feira (8).

A fabricante também concordou em investir ao menos US$ 455 milhões nos próximos três anos em programas de segurança. Integrantes do conselho da Boeing ainda deverão se encontrar com os parentes das vítimas dos acidentes fatais de avião.

Com o acordo, a empresa evita um julgamento que poderia desgastar ainda mais sua reputação. Os advogados que representam as famílias afetadas, porém, teriam pressionado o juiz Reed O’Connor para rejeitar a resolução.

Por quais acidentes fatais de avião a Boeing assumiu a culpa? 1gp2

A acusação de fraudar a FAA (istração Federal de Aviação dos Estados Unidos) envolve dois acidentes fatais de avião com o Boeing 737 MAX: um na Indonésia e outro na Etiópia.

Em 28 de outubro de 2018, um voo operado pela companhia aérea Lion Air na costa da Indonésia deixou 189 mortos. A causa do desastre foi atribuída a uma falha no sistema desenvolvido pela Boeing especificamente para o 737 MAX.

Destroços coletados no local do acidente da Ethiopian Airlines, perto de Bishoftu, cidade a cerca de 60 quilômetros a sudeste de Adis Abeba, Etiópia – Foto: Michael TEWELDE/AFP/NDDestroços coletados no local do acidente da Ethiopian Airlines, perto de Bishoftu, cidade a cerca de 60 quilômetros a sudeste de Adis Abeba, Etiópia – Foto: Michael TEWELDE/AFP/ND

O software deveria impedir a queda do avião e ajudar os pilotos a manter a posição adequada. Menos de cinco meses depois, em 10 de março de 2019, outro acidente foi registrado na Etiópia.

O piloto da Ethiopian Airlines estava com dificuldades e tentou dar meia-volta ao aeroporto, mas o avião caiu minutos após a decolagem. Todas as 157 pessoas a bordo do voo morreram.

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