Pastor de Blumenau preso em operação sobre atos de 8 de janeiro é solto após três meses 6o1og

Dirlei Paiz foi preso na Operação Lesa Pátria da Polícia Federal, no dia 17 de agosto 252c24

O alvará de soltura do pastor Dirlei Paiz, preso no dia 17 de agosto em Blumenau, foi expedido nesta quinta-feira (7). A prisão dele aconteceu durante a Operação Lesa Pátria da Polícia Federal, que investiga os atos de 8 de janeiro.

O pastor Dirlei Paiz foi preso na Operação Lesa Pátria da Polícia Federal, no dia 17 de agosto Dirlei Paiz é um dos detidos na Operação Lesa Pátria, que cumpre mandados de prisão e de busca e apreensão nesta quinta-feira (17) – Foto: Redes Sociais/Divulgação/ND

Preso há três meses, a soltura de Dirlei foi comunicada por seu advogado, Jairo Santos, que se deslocou até o Presídio Regional de Blumenau para buscá-lo.

O pastor, que também possuía um cargo comissionado na Câmara de Vereadores da cidade, chegou a ar por uma audiência de custódia, mas teve a prisão mantida pela Justiça.

Pastor atuava como Coordenador Político 1f3x5z

Dirlei Paiz era responsável pela Igreja Assembleia de Deus Missões, localizada na Rua Pastor Oswaldo Hesse, no bairro Ribeirão Fresco. Ele também ocupava o cargo comissionado de Coordenador Político na Câmara de Vereadores de Blumenau, no gabinete do vereador Almir Vieira (PP).

Nas redes sociais, o pastor aparece em diversas postagens nas concentrações realizadas após o resultado das eleições de 2022, em frente ao 23º BI (Batalhão de Infantaria) na Rua Amazonas, no bairro Garcia.

Operação Lesa Pátria da Polícia Federal 4pq1r

A Operação Lesa Pátria da Polícia Federal tem como objetivo identificar pessoas que promoveram e participaram dos ataques às sedes dos Três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro.

O Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal foram invadidos por manifestantes que promoveram violência e dano generalizado contra os imóveis, móveis e objetos das instituições.

Os alvos desta fase da operação são suspeitos de terem promovido o movimento chamado de “Festa da Selma”, que na verdade era um codinome previamente utilizado para se referir às invasões, segundo a Polícia Federal. Além disso, a PF aponta que o termo reava detalhes sobre coordenadas e instruções para as invasões aos prédios públicos.

As investigações da corporação são voltadas, em tese, à apuração dos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido e crimes da lei de terrorismo.

As investigações continuam em curso, com possibilidade de a Operação Lesa Pátria se tornar permanente, com atualizações periódicas acerca do número de mandados judiciais expedidos, pessoas capturadas e foragidas.

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