MPSC vai investigar caso de máscaras supostamente vencidas em Itajaí 2sv1b

Procedimento de investigação foi instaurado na última semana; denúncia é de que a data de validade das máscaras teria sido alterada 3h4m1h

A denúncia de que a data de validade de 10 milhões de máscaras compradas pela prefeitura de Itajaí teria sido alterada, deve ser investigada pelo MPSC (Ministério Público de Santa Catarina).

O PIC (Procedimento Investigatório Criminal), instaurado na última sexta-feira (6), deve apurar eventuais crimes licitatórios e/ou de corrupção praticados pelos envolvidos na compra das máscaras.

MPSC vai investigar caso de máscaras supostamente vencidas em Itajaí – Foto: Ri Butov/Pixabay/Reprodução/NDMPSC vai investigar caso de máscaras supostamente vencidas em Itajaí – Foto: Ri Butov/Pixabay/Reprodução/ND

Na última sexta-feira (6), o MPSC foi até o almoxarifado onde ficam guardadas as caixas de máscaras para apurar essas questões se há, por exemplo, itens vencidos ou com a data de validade alterada. No entanto, a investigação ainda está em andamento e não há nenhuma conclusão.

A prefeitura de Itajaí comprou, em março deste ano, 10 milhões de máscaras descartáveis triplas, sendo 6.250.000 destinadas à secretaria de Educação e 3.750.000 para uso da secretaria de Saúde.

O material é distribuído em escolas e creches municipais, para pacientes e profissionais nas unidades de saúde, e em ações de prevenção e para o público da vacinação contra Covid-19.

As máscaras começaram a ser entregues pela empresa fornecedora em abril. Atualmente, o estoque está com cerca de 7,9 milhões de máscaras, segundo a prefeitura, dentro do prazo de validade.

Uma reunião com a empresa fornecedora foi agendada pela prefeitura para esclarecer as questões levantadas sobre data de fabricação e de validade dos produtos e adotar medidas, se necessário.

Nesta terça-feira (10), a secretaria de Saúde informou que, em análise aos estoques verificou que apenas um dos lotes de máscaras tinha alterações nas embalagens.

O fornecedor foi notificado e informou a prefeitura que houve o reaproveitamento das embalagens, e por isso foram coladas novas etiquetas de validade nas caixas.

Conforme a prefeitura, como não se trata de um produto perecível ou biodegradável, todos os itens estão dentro do prazo de validade. “No entanto, para que não haja dúvidas, a empresa vai substituir os produtos”, conclui a nota da prefeitura.

Em relação à investigação do MPSC, a prefeitura, até a tarde desta quarta-feira (11), ainda não havia sido notificada.

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