Homicídio de taxista: acusado de mandante irá a júri popular no Sul de SC 5n6m5m

Celito Hobold, de 56 anos, foi encontrado morto em novembro de 2022; avô e neto são suspeitos de crime

A 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça catarinense manteve a decisão de enviar o acusado de mandante do homicídio de um taxista ao Tribunal do Júri. O crime aconteceu em novembro de 2022, em São Ludgero, no Sul do Estado.

Taxista foi encontrado morto com rosto vendado e marca de tiro em estrada de São Ludgero – Foto: Diário do Sul/ ReproduçãoTaxista foi encontrado morto com rosto vendado e marca de tiro em estrada de São Ludgero – Foto: Diário do Sul/ Reprodução

A defesa apelou pela absolvição dos crimes de corrupção de menores e posse de arma de fogo, sustentou a falta de provas de autoria e requereu o afastamento de qualificadoras de motivo fútil. Todos os apelos foram negados pelo TJ e o acusado será submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri.

Relembre a morte do taxista 4gd2q

Na noite de 5 de novembro de 2022, Celito Hobold, de 56 anos, foi encontrado morto e com o rosto vendado. A vítima estava no banco de trás de um Nissan Sentra, com a metade do corpo para fora do veículo.

O réu supostamente ordenou a morte por vingança, pois suspeitava da participação da vítima em uma tentativa de estupro sofrida por sua esposa, meses antes do assassinato.

Por onde andava, o acusado ameaçava Hobold, afirmando que acabaria com sua vida. Os dois homens que teriam executado o crime confessaram a participação no assassinato, um deles, neto do acusado e menor de idade.

Segundo o TJSC, durante os depoimentos dos envolvidos, o taxista teria sido acionado para realizar uma corrida noturna a pedido de um dos comparsas. Ao chegar no lugar combinado, foi morto com um tiro.

Ainda conforme o Tribunal de Justiça, a arma pertencia ao réu, e o seu neto, menor de idade, foi quem teria efetuado o disparo.

Após o homicídio, uma testemunha flagrou a dupla, que fugiu e deixou para trás o corpo da vítima com todos os seus pertences. Por meio de mensagens no celular de Celito, foi possível identificar os criminosos.

O adolescente nega qualquer envolvimento do avô no homicídio, mas seu comparsa afirmou o contrário.

“De acordo com os autos, seria inviável analisar uma absolvição de crime nesta fase processual. Assim, todas as acusações serão remetidas junto aos delitos principais para julgamento pelo Tribunal do Júri”, escreveu o TJSC.

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