O julgamento que poderia soltar o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSD), da prisão, nesta quinta-feira (5), foi adiado para 12 de setembro após um pedido de vista do desembargador Antônio Zoldan da Veiga. A sessão aconteceu de forma virtual.

Clésio Salvaro e outras nove pessoas foram presas 5a2r1m
Clésio Salvaro foi preso, além de outras nove pessoas, na última terça-feira (3), durante a segunda fase da Operação Caronte. Os envolvidos foram denunciados pelos crimes de organização criminosa, fraudes licitatórias e contratuais, corrupções, crimes contra a ordem econômica e economia populares na prestação de serviços funerários no município.
O prefeito de Criciúma está no Complexo Penintenciário do Vale do Itajaí. Na primeira fase da Operação Caronte, sete pessoas foram presas e mandados de busca e apreensão foram cumpridos na casa e no gabinete de Clésio Salvaro e em outros endereços ligados dos investigados.
Saiba o que diz a denúncia do MPSC 2m1n3a
Conforme a denúncia do MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), em trocas de mensagens, interceptadas durante a investigação, ficou comprovado que os denunciados promoveram a mudança em leis municipais, alterações em documentos e, até mesmo, em valores estabelecidos para concorrência na licitação de Criciúma.

De acordo com o denúncia, grupos empresariais que prestam serviços funerários se uniram em uma só organização criminosa e, alinhados ao núcleo público, assumiram a Central de Serviços Funerários.
O objetivo do grupo, segundo a denúncia do MPSC, foi o de modular, de acordo com seus próprios interesses, os valores e a qualidade das urnas e serviços funerários, mesmo aqueles tabelados, no município, visando maior lucratividade e monopólio dos serviços.