Um ano e 3 meses se aram após o crime brutal que tirou a vida de uma jovem grávida, em Canelinha, na Grande Florianópolis, e quase custou a do bebê, que foi retirado de forma prematura e violenta da barriga da mãe. A acusada, Rozalba Maria Grime, confessou o crime revelando que a intenção era ficar com a criança.

No crime que chocou Santa Catarina e o Brasil, a acusada ficou, pela primeira vez, cara a cara com testemunhas e familiares da vítima, nesta quarta-feira (24).
Nas primeiras horas do julgamento, familiares da vítima se apresentaram na Câmara de Vereadores de Tijucas, na Grande Florianópolis, com cartazes pedindo justiça.
Os familiares da vítima foram os primeiros a chegar, junto com a Polícia Militar, que faz a segurança do local e advogados. Por volta das 8h40, a acusada, Rozalba Maria Grime, também chegou à Câmara de Vereadores.
O crime aconteceu em Canelinha, na Grande Florianópolis, em agosto de 2020. Desde então, a acusada ficou presa preventivamente. Das 16 testemunhas, apenas oito serão ouvidas.
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Para receber o júri, não houve expediente do Legislativo, e a Polícia Militar deve reforçar a segurança no local.
Segundo o tenente Daniel Duering, da Polícia Militar de Tijucas, o entorno da Câmara de Vereadores foi isolado para o público durante o julgamento, para proteger tanto as testemunhas e quem vai compor o júri, quanto a acusada. O tático de Balneário Camboriú e o canil também prestaram apoio.
O júri estava marcado para às 8h, e a expectativa da população era de que, ainda nesta quarta, se soubesse o desfecho do caso.