O senador Esperidião Amin (PP-SC) é uma das testemunhas de defesa, de Anderson Torres, na ação penal que corre no STF (Supremo Tribunal Federal), sobre a suposta tentativa de golpe de estado.
Na audiência virtual, Amin foi questionado sobre uma notícia da Agência Senado, que atribuía ao senador catarinense uma sessão em que era discutida a competência dos Tribunais Regionais Eleitorais, na apuração dos votos.

O parlamentar respondeu que o assunto que se refere ao campo eleitoral é latente. Na resposta reforçou que daqui duas semanas, o Código Eleitoral será revisto no Senado. Ampliou dizendo que uma emenda de sua autoria pede o voto auditável.
Para complementar, lembrou que um relatório de 2018, da Polícia Federal tratava do voto impresso, como método de auditoria e enfatizou mais uma vez a defesa por transparência por meio de mecanismos que facilitem o processo eleitoral.
Ainda no depoimento como testemunha de Anderson Torres um segundo questionamento do judiciário voltou ao assunto voto impresso e o senador confirmou que o relatório da PF indicava e não ele, enquanto parlamentar.
Testemunhas de Jair Bolsonaro, Anderson Torres e Paulo Sérgio Nogueira foram ouvidas 1s5y6i
Além de Amin, também foram ouvidos o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. O chefe do executivo foi indicado como testemunha de defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Durante depoimento, Freitas afirmou que jamais teve conhecimento de tentativa de golpe. Segundo o governador, que acompanhou Bolsonaro em agendas de campanha e mesmo quando foi ministro de Estado, nunca ouviu qualquer menção do ex-presidente sobre golpe.
Tarcísio também falou das ocasiões em que se encontrou com Bolsonaro em 2022 durante campanha eleitoral. As respostas de Freitas foram a questionamentos feitos pelo advogado de defesa de Jair Bolsonaro.
Curiosamente não houve perguntas do ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal no STF e nem do Procurador Geral da República, Paulo Gonet.
As testemunhas de defesa ouvidas nesta sexta-feira, foram indicadas por Jair Bolsonaro, Anderson Torres e pelo ex-ministro de Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.