
Ao ser questionado pelo Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, sobre a reunião realizada em 7 de dezembro de 2022, que contou com a presença do então presidente Jair Bolsonaro (PL) e do alto comando militar, o ex-comandante da Marinha, Almir Garnier, afirmou que não houve a participação de assessores na sala.
Ainda durante depoimento no STF (Supremo Tribunal Federal), Garnier também disse que o único assessor a entrar na sala onde a reunião foi realizada, foi o ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, que teria organizado os computadores e logo saiu.
Garnier nega que Jair Bolsonaro tivesse apresentado menção a golpe de estado 452q6c
O almirante também negou que tivesse sido apresentado pelo ex-presidente qualquer documento que tivesse como foco, a tomada de poder, após derrota nas eleições.

Em relação a Bolsonaro tratar do assunto especificamente, Almir Garnier afirmou que Jair Bolsonaro mistura muitos assuntos ao mesmo tempo. Deu a entender que Bolsonaro não segue uma linha de raciocínio claro sobre um tema.
No entanto, na fala, destacou que Jair Bolsonaro demonstrou preocupação como futuro, ao mencionar que na fala, o ex-presidente estava apreensivo com questões relacionadas a segurança, futuro do Brasil. Garnier também disse que havia novas ideias, mas não deixou claro o que seria isso.
