Uma descoberta científica indica que a massa nuclear presente no interior das estrelas pode transformar seu destino após a morte. A novidade foi publicada no Live Science, renomado site de pesquisas científicas.

Na descoberta, os cientistas notaram que essa massa possui formas mais complexas e penetra mais profundamente o interior das estrelas de nêutrons.
Para quem não sabe, as estrelas de nêutrons são os núcleos remanescentes das estrelas massivas e comprimem uma grande quantidade de material, que está presente em um pequeno espaço.
Estrelas de nêutrons y4249
Segundo o portal “Olhar Digital”, a composição exata da estrela é desconhecida. Uma das possibilidades que os cientistas apontam é que sejam combinação de nêutrons, elétrons e prótons.
Ao ar que o núcleo seria composto por uma densa mistura “semi-líquida” de quarks – são os constituintes fundamentais para que a matéria exista.
No trabalho científico é apontado que essas estrelas se concentram em uma zona complexa entre o núcleo de quarks e as camadas externa de nêutrons.
Além disso, descobriram a existência de uma possível variedade de formas nucleares que resultam na interação complexa das forças nucleares fortes e eletromagnéticas. Isso faz com que os nêutrons se dobrem e se torçam em formas anômalas.
Sendo assim, quando ocorre a explosão (morte) das estrelas de nêutrons, podem ser produzidos elementos mais pesados na tabela periódica, segundo o Live Science.
Agora, os especialistas procuram explorar como as explosões podem indicar mais detalhes na estrutura interna das estrelas de nêutrons. Conforme o portal, a descoberta pode levar a uma maior concepção sobre as propriedades e comportamentos das estrelas mortas.