A polêmica do ferry boat que faz a travessia entre Itajaí e Navegantes, no Litoral Norte do Estado, chegou até o mundo dos famosos. O influenciador digital Álvaro Xaro publicou uma sequência de stories relatando sua experiência com o transporte, e reclamando dos preços.

Álvaro desembarcou no aeroporto de Navegantes na manhã desta sexta-feira (21), e fez a travessia do ferry boat a pé. Ele registrou a chegada em publicações nas redes sociais.
O rapaz não revelou o motivo da vinda até a cidade de Itajaí. Nas publicações, ele conta que faz esse trajeto ao menos duas vezes por mês.
Na quinta-feira (20), Álvaro já fez suspense sobre o destino. “Como vocês sabem, eu vou viajar. Vou para um lugar muito legal, vocês vão ver. E um evento muito legal também”, comentou.
Ao chegar no hotel, Álvaro contou que foi abordado por seguidoras enquanto atravessava de balsa até a cidade de Itajaí.
“Eu encontrei seguidoras na balsa de Navegantes para Itajaí pedindo para eu ‘militar’ aqui nos stories sobre o preço da agem do ferry boat. Realmente, nove reais para o carro ar, a dois minutos em cima do negócio. É um absurdo”, afirmou Álvaro.
Influenciador fez a travessia a pé e encontrou com seguidoras que reclamaram dos preços da agem – Vídeo: Reprodução/Internet
“Pra quem pega esse trajeto todo dia é complicado”, continuou. “E outra, vamos começar a aceitar aproximação, gente. Ninguém anda mais com dinheiro em 2022”, completa.
Álvaro acumula 10 milhões de seguidores no Instagram, 3,6 milhões no Twitter e mais de 500 mil inscritos em seu canal do Youtube. Álvaro ganhou repercussão também pela sua amizade com a influenciadora Gkay.
Outros amigos famosos de Álvaro são Sarah Pôncio, Pedro Sampaio e Rafael Uckmann.
Irregularidades no ferry boat 2l2u4p
O Grupo ND tem acompanhado diversas irregularidades no funcionamento do serviço do ferry boat que faz a travessia entre Itajaí e Naveganes ao longo dos últimos 30 anos.
Entre as denúncias estão supostas sonegações de impostos, a falta de uma licitação em três décadas de atuação da NGI Sul e até situações que ferem direitos trabalhistas.
Além disso, desde agosto de 2019, a empresa também é alvo de uma investigação do MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) por executar obras sem licenciamento ambiental.
O MP apura a regularidade ou irregularidade da obra, sem licença ambiental, realizada pela empresa ao lado do ferry boat; a regularidade ou irregularidade do trabalho de manutenção nas embarcações em terreno ao lado do ferry boat, também sem licença ambiental.
Há denúncias de que a empresa não tenha um controle sobre o número de pessoas que fazem a travessia diariamente. Por não aceitar outras formas de pagamento além do dinheiro, não há registro da movimentação.
Outra irregularidade relatada por usuário é dificuldade em conceder gratuidade na travessia a ageiros que possuem o direito previsto em lei, como portadores de deficiências.