É fake? Entenda a polêmica sobre suposta vacinação de piloto do voo de Marília Mendonça 24h22

Publicação nas redes sociais recebeu curtidas e compartilhamentos e se espalhou em grupos de aplicativos de mensagens

A cantora Marília Mendonça e mais quatro pessoas morreram em um acidente aéreo na última sexta-feira (5), após a queda de um avião de pequeno porte perto de uma cachoeira no município de Caratinga, interior de Minas Gerais.

Uma publicação em uma rede social feita no dia do acidente mostrava a foto de um homem recebendo vacina contra a Covid-19 com a legenda: “Gente, o piloto do avião da Marília Mendonça postou essa foto ontem”.

Marília Mendonça acidente – Foto: FAB/Divulgação/NDMarília Mendonça acidente – Foto: FAB/Divulgação/ND

O conteúdo recebeu centenas de curtidas e compartilhamentos se espalhou em grupos de aplicativos de mensagens. As informações são do R7.

Após a confirmação da morte da artista, grupos anti-vacina nas redes sociais aram a usar o fato como tentativa de associar o acidente às reações de imunizantes contra a Covid-19.

É fake 2u6h5

O teor da publicação é falso. O homem vacinado na imagem não é o piloto Geraldo Martins de Medeiros Júnior e sim o presidente da Argentina, Alberto Fernández, que foi imunizado em janeiro deste ano com a primeira dose da vacina russa Sputnik V.

Confira a mensagem original:

Não há informações se o piloto da aeronave que levava Marília Mendonça, Geraldo Medeiros, de 56 anos, tenha se vacinado na quinta-feira (4), véspera do acidente.

A empresa responsável pela aeronave ressaltou que tanto o piloto quanto o co-piloto “tinham grande experiência de voo, eram devidamente habilitados pela Anac, com todos os treinamentos atualizados”.

Recomendação da Anac 4h245v

Em abril deste ano, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) recomendou que pilotos se afastem de suas atividades por 48 horas após receber cada dose da vacina.

“Embora a grande maioria dos efeitos colaterais relatados seja leve e não coloque em questionamento a segurança das vacinas aprovadas, os efeitos podem ser potencializados em condições de voo, com ambiente hipóxico e hipobárico”, diz trecho da nota divulgada pela agência reguladora.

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