‘Gasto o que não tenho’: vítimas de rompimento no Monte Cristo fazem ato para cobrar Casan 1v25z

Representantes das vítimas do rompimento do reservatório se reuniram com a Casan para apresentar as reivindicações no início da tarde desta quarta (13); veja o que diz a Casan

Uma manifestação de moradores da comunidade do Sapé, no bairro Jardim Atlântico, em Florianópolis, atingidos pelo rompimento do reservatório da Casan, no bairro Monte Cristo. O ato ocorreu na noite desta quarta-feira (13) para cobrar mais agilidade no atendimento aos afetados pelo incidente.

Moradores realizaram manifestação no final da tarde desta quarta-feira (13) – Foto: NDTV/ Reprodução/ NDMoradores realizaram manifestação no final da tarde desta quarta-feira (13) – Foto: NDTV/ Reprodução/ ND

Antes da manifestação, representantes dos moradores se reuniram no início da tarde desta quarta-feira com a Casan para apresentar as reivindicações.

À NDTV, Mariah Wuerges, coordenadora do MAB (Movimento dos Atingidos pelas Barragens), afirmou que a manifestação ocorreu porque as demandas não foram totalmente atendidas.

“A gente tá pedindo para a Casan que os atendimentos sejam mais rápidos. Estão sendo atendidas poucas pessoas por dia, estamos pedindo uma verba de manutenção emergencial, porque as famílias nesse momento de rompimento estão tendo muito gasto extra e tendo que gastar o dinheiro que não tem pra se manter”, pontuou.

Além disso, a representante afirmou que os moradores pedem auxílio médico e psicológico e a retirada de uma segunda caixa d’água, que segundo ela, está posicionada próximo à comunidade.

O que diz a Casan sobre demandas após rompimento 4s1w6b

A Casa ainda afirmou que presta ajuda psicológica e que fez um termo de referência para reforçar o atendimento. – Foto: Divulgação/Casan/NDA Casa ainda afirmou que presta ajuda psicológica e que fez um termo de referência para reforçar o atendimento. – Foto: Divulgação/Casan/ND

Após a reunião com moradores, a diretoria da Casan informou que agilizará o adiantamento das indenizações aos afetados pelo rompimento e que, a partir desta quinta-feira (14), uma equipe da companhia atenderá 20 famílias por dia.

A Casa ainda afirmou que presta ajuda psicológica e que fez um termo de referência para reforçar o atendimento.

“A Casan atendeu, nesta quarta-feira, 13 famílias na sua unidade do Estreito, reando R$ 223 mil em antecipações de indenização. Desde sábado, a Companhia entregou R$ 963 mil para 84 famílias. Durante os atendimentos, a equipe da Companhia vem deixando claro que a avaliação é parcial e os levantamentos de danos prosseguem”, explicou em nota.

Segundo a Casan, uma avaliação inicial indicou que aproximadamente 220 famílias foram atingidas e 90 veículos danificados pelo rompimento do reservatório. A Companhia afirmou que “as antecipações só se encerrarão quando todas as famílias cadastradas forem contempladas”.

“A Casan se compromete também a comunicar, até as 19h do dia anterior, a lista de famílias que serão atendidas, sem prejuízo de eventuais ajustes e reagendamentos. Também mobilizará esforços para aumentar a frequência diária de atendimentos, conforme pedem os representantes da comunidade”, informou.

A nota ainda se posicionou sobre furtos na comunidade do Sapé. A Casan informou que entrou em contato forças de segurança do Governo do Estado de Santa Catarina e da Prefeitura Municipal de Florianópolis para reforçar a vigilância no bairro.

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