Florianópolis terá um ‘Pacto pelo Saneamento’, com foco principal em quatro eixos de atuação: pró-balneabilidade, gestão de drenagem, antecipação de metas da Casan e a consolidação de um Plano Diretor de Drenagem. As informações foram divulgadas pela Prefeitura de Florianópolis, nesta quinta-feira (26).
O plano consiste em ações com desafios e metas para a melhoria do saneamento ambiental da Capital. O objetivo é transformar no curto e médio prazo a realidade do saneamento na cidade.

Entre as metas para a manutenção dos canais de drenagem e desassoreamento de rios estão a recuperação de 25 quilômetros de canais de drenagem; garantia do escoamento de águas da chuva na região Norte, como previsto em projeto de ocupação da área de 1950; a remoção de 250 mil metros cúbicos de sedimentos; batimetria (medição de profundidade) completa de todos os canais de drenagem e a definição da área do Rio do Brás.
Em Canavieiras, foram retirados 10 mil metros cúbicos de material retirados dos canais artificias desde o início das operações, em dezembro.
No Sul da Ilha, o Rio Tavares deve ser um dos pontos de atenção do Pacto. O rio vai ser limpo em sua totalidade, o que não ocorre há pelo menos três décadas.
Outro foco do Pacto pelo Saneamento é a revitalização do Rio do Brás. Dentro da ação, serão implantados serviços de gerenciamento da drenagem urbana em Canasvieiras; um estudo ambiental prevendo o desassoreamento completo; além da execução de obras e ações de recuperação ambiental.
O projeto prevê também a instalação de sistema hidráulico para a garantia da renovação permanente das águas do rio, garantindo uma oxigenação adequada.
Ações pró-balneabilidade 52f4e
O Pacto pelo Saneamento tem como objetivo regularizar 98% dos esgotos domésticos de Florianópolis, recuperando a qualidade da água de pontos que hoje são atingidos por dejetos descartados incorretamente.
Entre as ações para de pró-balneabilidade está a execução de obras de Sistemas Individuais de Tratamento em residências unifamiliares, com a construção de alternativas tecnológicas para tratamento de esgoto na área da residência.
Além disso, está prevista a execução de obras de ligações domiciliares aos sistemas de esgotamento sanitário para fazer a conexão dos domicílios às redes coletoras em operação.
O plano prevê intensificar as limpezas dos canais de drenagem, que atualmente chegam a 150 quilômetros por ano. Além disso, busca uma melhora na circulação hídrica para evitar problemas como o alagamentos em dias de chuva intensa, que causam transtornos e enchentes em regiões no entorno destes corpos d’água.