
Com o projeto Mata Ciliar a CASAN já recuperou 2,8 milhões de metros quadrados de vegetação, em torno de 392 campos de futebol, beneficiando 442 famílias de pequenos produtores rurais na Região Oeste de Santa Catarina. E foi com o objetivo de dar continuidade às atividades de recuperação das Áreas de Preservação Permanente (APP), que a Companhia assinou o convênio com o Consórcio Iberê, que vai atender mais 70 famílias com o programa.
Além de promover o plantio de espécies nativas nas propriedades, onde a cobertura vegetal foi sendo suprimida ao longo dos anos, o projeto desenvolvido desde 2006, visa incentivar o uso sustentável dos recursos naturais; a prevenção e o controle da poluição dos cursos d’água; a promoção da educação ambiental nas comunidades e escolas e o incentivo à criação de unidades de conservação públicas e particulares.
A valorização da agricultura familiar e da Política Nacional de Recursos Hídricos são metas do trabalho que permite a proteção e recuperação de áreas de vegetação ao longo de cursos d´água nos municípios de Águas de Chapecó, Caxambu do Sul, Chapecó, Cordilheira Alta, Guatambu, Planalto Alegre e São Carlos.
“A CASAN não mede esforços para continuar apoiando esse trabalho que é de grande importância para a Região Oeste e para Santa Catarina”, disse a presidente da CASAN, Roberta Maas dos Anjos, destacando que o desenvolvimento sustentável está entre as prioridades do Governo de Santa Catarina.

O novo convênio prevê recursos de R$ 752.760,00 para continuidade dos trabalhos por mais um ano e meio. O objetivo é isolar e recuperar Áreas de Preservação Permanente (APP), prioritariamente em mananciais de abastecimento público e seus afluentes, conservando os recursos hídricos.
“Tivemos uma reunião virtual com o governador Carlos Moisés, que participou da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, e com representantes do Banco Europeu. Nessa conversa para busca de linhas de financiamento para desenvolvimento sustentável lembramos que em Santa Catarina temos esse projeto premiadíssimo, que é uma referência na proteção ambiental e de nossos mananciais”, complementou Anjos.
“Só temos a agradecer a parceria da CASAN para continuidade desse projeto que vai permitir a proteção de aproximadamente mais 140 hectares de vegetação ao longo de nascentes de lajeados de nossa região”, complementou o vice-presidente do Consórcio Iberê e prefeito de São Carlos, Rudi Miguel Sander, ressaltando o protagonismo dos agricultores da Região Oeste na conservação do ambiente.

A mata ciliar, também conhecida como mata de beira-rio, inclui todos os tipos de vegetação que ocupam as margens de rios. Além de proteger os rios exercendo grande influência na quantidade e qualidade da água, as áreas de mata ciliar constituem corredores importantes para o movimento da fauna e para a dispersão vegetal, tornando assim, essencial sua restauração e conservação.
Entre os resultados já conquistados com o projeto está a proteção de aproximadamente 30 nascentes e cursos d´água nas Bacias Hidrográficas do Rio Irani, do Rio Chapecó e do Rio Uruguai. E entre os cursos d´água com áreas beneficiadas estão o Lajeado São José e o Rio Tigre, principais mananciais da maior cidade do Oeste, Chapecó.