As cidades submersas do Brasil que desapareceram do mapa, mas vivem na memória 6w4z2o

Milhares de brasileiros tiveram que abandonar suas casas após cidades submersas serem engolidas pela água - e algumas ainda estão escondidas sob os rios 4e2b2i

oceano de cidades submersasA forças das águas nas cidades submersas brasileiras são exemplo do impacto humano na natureza – Foto: Pixabay/Reprodução/ND

As cidades submersas no Brasil contam histórias de perdas, saudades, memórias e reconstruções silenciosas, apagadas pelo avanço das hidrelétricas.

De igrejas engolidas a ruínas que ressurgem em tempos de seca, essas localidades revelam o impacto humano e ambiental por trás da busca por energia.

As cidades submersas do Brasil que desapareceram sob os rios 4653e

Centenas de cidades brasileiras foram completamente cobertas pelas águas nas últimas décadas. A maioria deu lugar à construção de grandes usinas hidrelétricas.

Com isso, surgiram as chamadas cidades submersas, locais que existiram oficialmente, mas hoje estão escondidos no fundo de rios e lagos artificiais, criados por humanos.

Petrolândia, Pernambuco 233n22

A antiga cidade de Petrolândia, Pernambuco, foi inundada na década de 80 para a criação da Usina Hidrelétrica Luiz Gonzaga. Um dos marcos mais impressionantes é a igreja submersa do Sagrado Coração, que virou atração turística quando parte de sua estrutura reapareceu em 2014.

Itá, Santa Catarina 84j2g

No sul do Brasil, a pequena cidade de Itá também entrou para a lista de cidades submersas após a construção de uma usina no início dos anos 2000.

Pilão Arcado (BA), ficou em ruínas por conta do Rio São Francisco - YouTube/RTV Caatinga Univasf/ND
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Pilão Arcado (BA), ficou em ruínas por conta do Rio São Francisco - YouTube/RTV Caatinga Univasf/ND
A antiga Itá (SC), ficou submersa para a construção de uma usina - Acervo Sec. de Turismo e Divulgação/Reprodução/ND
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A antiga Itá (SC), ficou submersa para a construção de uma usina - Acervo Sec. de Turismo e Divulgação/Reprodução/ND
Petrolândia (PE), submersa desde os anos 80 para a construção Usina da Hidrelétrica Luiz Gonzaga - Wikimedia/Reprodução/ND
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Petrolândia (PE), submersa desde os anos 80 para a construção Usina da Hidrelétrica Luiz Gonzaga - Wikimedia/Reprodução/ND
Isto foi um pouco do que sobrou de Remanso (BA) - Reprodução/Internet/ND
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Isto foi um pouco do que sobrou de Remanso (BA) - Reprodução/Internet/ND
Pequenas ruínas de tijolos de Casa Nova (BA), visíveis devido à seca - Reprodução/Internet/ND
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Pequenas ruínas de tijolos de Casa Nova (BA), visíveis devido à seca - Reprodução/Internet/ND
Ruínas da antiga cidade de Sento Sé (BA), que voltaram a aparecer após período de seca - Reprodução/Internet/ND
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Ruínas da antiga cidade de Sento Sé (BA), que voltaram a aparecer após período de seca - Reprodução/Internet/ND
Isto foi o que sobrou da antiga Jaguaribara (CE), submersa pelo açude Castanhão - YouTube/Deyved Viana/ND
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Isto foi o que sobrou da antiga Jaguaribara (CE), submersa pelo açude Castanhão - YouTube/Deyved Viana/ND

O Velho Chico e suas cidades submersas 354b56

O Rio São Francisco foi palco do desaparecimento de várias cidades inteiras. No norte da Bahia, Pilão Arcado, Remanso, Casa Nova e Sento Sé foram cobertas pelas águas para dar lugar à Usina de Sobradinho, uma das maiores do mundo.

O impacto humano foi gigantesco: mais de 100 mil pessoas precisaram abandonar suas casas. Muitos nunca conseguiram se adaptar à nova realidade.

Jaguaribara, Ceará e216

A cidade de Jaguaribara foi inundada para a construção do açude Castanhão, no Ceará. Uma nova Jaguaribara foi planejada e construída, mas o peso emocional de perder toda uma cidade ainda é sentido por seus moradores.

Cidades brasileiras que podem desaparecer até 2100 r1u1b

Um levantamento da Climate Central, com dados da NASA, alerta que até 2100 diversas regiões brasileiras podem sofrer com o aumento do nível do mar. As cidades em risco incluem:

  • Porto Alegre (RS);
  • Belém (PA);
  • Fortaleza (CE);
  • Santos (SP);
  • Cabo Frio (RJ);
  • Ilha do Marajó (PA);
  • Oiapoque (AP);
  • Pelotas (RS).

O relatório do IPCC projeta que até 72 milhões de pessoas precisarão deixar áreas costeiras até 2100 por conta do aumento do nível do mar, podendo se tornar refugiados climáticos.

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