Wellington, volante que atua pelo Avaí, denunciou, na noite desta sexta-feira (23), um episódio de racismo enfrentado pela sua família em Florianópolis.

O atleta republicou a imagem publicada pela sua esposa, Aline Verteiro, que mostra uma banana em frente da porta da sua residência na capital. Conforme apuração do ND+, o fato aconteceu no momento em que ela chegava em casa após buscar o filho na escola.
“Hoje aconteceu um fato que não tem como deixar ar. Atacaram a minha família. Algum covarde (a) fez isso. É revoltante. Ato de racismo na porta da minha casa. Não é de hoje que minha esposa vem sofrendo esse tipo de covardia, seja com olhares ou com risadinhas de canto. Dito isso, infelizmente, o racismo existe e só não vê quem não quer”, escreveu o volante.

Durante o ocorrido, Wellington estava em concentração com o restante do elenco do Avaí para o confronto contra o Londrina, neste sábado (23), às 16h, no estádio da Ressacada, em Florianópolis.
Por meio das redes sociais, o clube se solidarizou com o atleta e sua família. “É inissível que tal ato covarde e criminosa ainda exista e aconteça atualmente”.
O Avaí Futebol Clube se solidariza com o atleta Wellington e sua família que foram vítimas de atos racistas na porta de casa.
É inissível que tal ato covarde e criminoso ainda exista e aconteça atualmente.
— Avaí Futebol Clube (@AvaiFC) June 24, 2023
Injúria racial foi tipificado como crime de racismo após a sanção da lei em janeiro de 2023 e tem como pena de dois a cinco anos de reclusão. Enquanto o racismo é entendido como um crime contra a coletividade, a injúria é direcionada ao indivíduo.