Um século após ser criado, o Campeonato Catarinense é um livro aberto repleto de histórias, personagens, episódios inusitados, dramas, conquistas e decepções, jogos inesquecíveis, alegrias e tristezas, carreiras brilhantes e outras que o destino e a fatalidade podaram antes de deslanchar.
É também um campeonato peculiar, porquenunca começa com um franco favorito. O ND ouviu algumas figuras que tiveram agens marcantes pelo Estadual nos últimos anos.
Maior artilheiro do Figueirense construiu a carreira no Estadual l4j4x
Maior artilheiro da história do Figueirense, com 108 gols, o meia Fernandes é um grande ídolo do clube, apesar de outros craques terem ado pelo Alvinegro ao longo dos 103 anos de história.
Ele conquistou seis títulos estaduais (façanha que só Calico, nos anos 1930/40, havia alcançado pelo Alvinegro), foi vice-campeão da Copa do Brasil em 2007 e participou de campanhas memoráveis no Brasileiro das Séries A e B. Um momento que faz questão de lembrar é a final contra o ville, em 2006, quando fez um dos gols na vitória por 3 a 0, no estádio Orlando Scarpelli.
Fernandes, maior ídolo da história do Figueirense – Foto: Arquivo/FFC/NDNo fim daquela partida, Fernandes dedicou o gol e o título ao primeiro filho, Pedro Henrique, recém-nascido. Depois, fez o mesmo quando nasceu o segundo filho, João Gabriel, no fim do returno contra o Avaí, em 2010, na Ressacada.
“Esses dois momentos ficaram marcados por se tratar de finais de campeonato e pela oportunidade de homenagear meus filhos”, diz o jogador.
Sobre outras agens marcantes em sua carreira, o meia artilheiro recorda do ano em que chegou (1999), quando Genilson fez dois gols contra o maior rival, na final do Estadual, embora no elenco também estivessem nomes importantes como o lateral-direito Pedro Aruba e o atacante Aldrovani.
“O time de 2004 também era muito especial, com Edson Bastos, Sérgio Manoel, Geovânio e Filipe Luís, uma equipe sólida treinada pelo Dorival Júnior, que conquistou ali o seu primeiro título”, recorda Fernandes. Pela zaga, formada por Márcio Goiano e Clebão, “não ava ninguém”.
Outra boa equipe foi a de 2006, com Cícero, Schwenck, Soares e Chicão. Depois, em 2010 e 2011, vieram um novo o e uma grande campanha na Série A, derrotando praticamente todos os grandes do Campeonato Brasileiro.
“São muitos personagens, equipes, jogadores e treinadores, é difícil destacar todo mundo”, ressalta Fernandes. Atuando hoje como empresário, ele se diz grato ao Estadual, pelas conquistas que propiciou. “Fico feliz em ter participado de momentos especiais e conquistado uma boa quantidade de títulos pelo Figueirense”, afirma o jogador.
Treinador ou pelos principais times de SC 6j4o4n
Manezinho da Ilha, Hemerson Maria é um técnico que conhece como poucos os meandros do futebol catarinense. Dos 14 times que treinou, seis são de Santa Catarina – Avaí, Figueirense, ville, Chapecoense, Criciúma e Barra. Seu maior feito foi conquistar o título do Brasileirão da Série B com o JEC, em 2014, mas ele também levantou taças com o Leão da Ilha (Estadual de 2012), o Figueira (Recopa Catarinense de 2019) e, fora do Estado, com o Fortaleza (Supercopa dos Campeões do Ceará em 2017).
Manezinho da Ilha, Hemerson Maria é um técnico que conhece como poucos os meandros do futebol catarinense. Dos 14 times que treinou, seis são de Santa Catarina – Avaí, Figueirense, ville, Chapecoense, Criciúma e Barra. Seu maior feito foi conquistar o título do Brasileirão da Série B com o JEC, em 2014, mas ele também levantou taças com o Leão da Ilha (Estadual de 2012), o Figueira (Recopa Catarinense de 2019) e, fora do Estado, com o Fortaleza (Supercopa dos Campeões do Ceará em 2017).
Hemerson Maria: nome histórico no futebol de SC – Foto: Divulgação/JEC/NDHemerson Maria ressalta que o equilíbrio do Catarinense se deve ao bom trabalho de clubes de todas as regiões do Estado, com muita seriedade e organização. Daí o crescimento de Brusque, Hercílio Luz e Marcílio Dias, por exemplo.
Hoje na função de auxiliar técnico da seleção olímpica do Brasil, o treinador destaca alguns atletas que jogaram com ele no comando, como Cleber Santana, “um dos mais completos que conheci”, Marquinhos Santos, Fernandes, Roberto Firmino, Eduardo Costa, Jael e Luciano, hoje no São Paulo, que recebeu com ele a primeira chance no Avaí.
O zagueirão que fez toda a carreira no Tigre 62102z
Wilson Vaterkemper, o Wilsão, foi um dos grandes zagueiros do Criciúma, clube onde exerce atualmente a função de coordenador geral de futebol e faz a transição entre a base e o profissional. Ele ganhou nada menos que seis títulos estaduais, mas lembra especialmente do primeiro deles, quando tinha apenas 21 anos e era o atleta mais jovem do elenco.
Wilsão, ídolo do Tigre – Foto: Arquivo/CEC/NDWilsão recorda de um jogo em particular, contra o Figueirense, dentro de casa, em que ele, mesmo sendo zagueiro, fez dois gols. “Foi uma vitória maiúscula, principalmente por ter sido perante os torcedores do clube, que resultou em muita festa no estádio”, comenta.
Sobre os técnicos com quem trabalhou, Wilson cita Levir Culpi, que montou uma equipe que ficou praticamente quatro anos junto, inclusive na Copa do Brasil ganha pelo Tigre em 1991 e na Libertadores do ano seguinte.
Além disso, destaca Luiz Gonzaga Milioli, que era treinador da base, ou para auxiliar do clube e, em 1995, foi o treinador na conquista do Campeonato Catarinense, cuja final foi com uma vitória por 1 a 0 sobre a Chapecoense.
Um ator da grande campanha do Brusque em 2022 d522h
Uma das melhores lembranças de Ianson Acosta Soares, jogador do Brusque, em relação ao Campeonato Catarinense foi uma partida contra o ville, em que ele fez um gol importante que resultou numa virada histórica.
O time perdia por 3 a 1 e acabou vencendo por 4 a 3, numa reviravolta construída em poucos minutos, já na reta final do confronto. “Foi um momento inesquecível para mim, pois era um jogo importante e decisivo para o Estadual”, afirma.
Em relação a conquistas, Ianson recorda sobretudo do Catarinense de 2022 ganho pelo Brusque. “Foi um momento muito feliz na minha carreira, porque fazia muitos anos que o time não conquistava o título estadual” ressalta o jogador.
Ianson é um dos atletas que mais vestiram a camisa do Brusque – Foto: Lara Vantzen/BFC/Divulgação/NDCom a taça, os atletas que participaram da campanha vitoriosa colocaram seu nome na história do clube. A façanha ganhou relevância porque o campeonato é muito disputado e não tem favoritos disparados. “Sempre tem quatro ou cinco equipes brigando pelo título, e isso motiva muito os jogadores, porque todas as equipes têm chances de chegar à final”, diz Ianson.
Um zagueiro que foi líder por onde ou 5m453q
Rafael Lima é um dos jogadores mais experientes e respeitados do futebol catarinense. Revelado pelo Figueirense, atuou em diversos times (Coritiba, Paraná, América-MG, Hercílio Luz, Chapecoense, entre outros) e foi treinado por Hemerson Maria, Dorival Júnior e Gilmar Dal Pozzo, “profissionais que marcaram a minha carreira”, afirma.
Um dos momentos marcantes para ele foi a conquista do título estadual de 2016, pela Chape. “Nós viemos de um ano de 2015 muito sólido, mas sem dúvida aquela taça regional foi muito importante e consolidou o trabalho que vinha sendo realizado”, destaca.
Rafael Lima: nome histórico do Verdão – Foto: Reprodução/Chapecoense/NDRafael Lima é um dos jogadores mais experientes e respeitados do futebol catarinense. Revelado pelo Figueirense, atuou em diversos times (Coritiba, Paraná, América-MG, Hercílio Luz, Chapecoense, entre outros) e foi treinado por Hemerson Maria, Dorival Júnior e Gilmar Dal Pozzo, “profissionais que marcaram a minha carreira”, afirma.
Um dos momentos marcantes para ele foi a conquista do título estadual de 2016, pela Chape. “Nós viemos de um ano de 2015 muito sólido, mas sem dúvida aquela taça regional foi muito importante e consolidou o trabalho que vinha sendo realizado”, destaca.
Para o zagueiro, o equilíbrio do campeonato é uma motivação a mais, porque até os clubes considerados menores de Santa Catarina têm condições de brigar pelo título – a exemplo do que fez o Camboriú, que chegou à final em 2022. “Sem dúvida, o Catarinense é um dos estaduais mais difíceis do Brasil”, diz o atleta.
O goleiro artilheiro que foi ídolo por onde ou 4r3e59
Wilson está entre os goleiros mais idolatrados pela torcida do Figueirense e, depois de campanhas exitosas no Campeonato Catarinense e no Brasileiro, entre 2007 e 2012, retornou ao clube em 2022.
Ele diz que foram muitos os momentos importantes que viveu no Estadual, mas “sem dúvida o mais marcante foi o título conquistado em 2008”. Naquele ano, o Alvinegro foi campeão em cima do Criciúma, fora de casa, na prorrogação, com um time treinado por Alexandre Gallo e que tinha também Felipe Santana, Clayton Xavier e Cesar Prates no elenco.
Wilson é um dos maiores nomes da história do Figueirense – Foto: Patrick Floriani/Figueirense/NDPessoalmente, o Estadual traz lembranças como o primeiro gol de falta como profissional, contra o Juventus de Jaraguá do Sul, em 2009. Wilson cita ainda as vitórias em clássicos, “que são sempre especiais”, e os prêmios individuais que recebeu ao longo do primeiro período em que defendeu o Figueirense.
Pessoalmente, o Estadual traz lembranças como o primeiro gol de falta como profissional, contra o Juventus de Jaraguá do Sul, em 2009. Wilson cita ainda as vitórias em clássicos, “que são sempre especiais”, e os prêmios individuais que recebeu ao longo do primeiro período em que defendeu o Figueirense.
