
O Brasil e o mundo esportivo, de várias gerações, lamentam a morte de Mario Jorge Lobo Zagallo, nome tão lembrado e importante quanto os grandes jogadores de futebol que com ele brilharam, tanto no Botafogo, como na seleção brasileira, onde foi jogador, técnico e auxiliar, conquistando por onde ou os títulos mais cobiçados do futebol, brasileiro e mundial. Como torcedor do Botafogo, sei bem o que foi a “Selefogo” com os craques do seu time, e o tricampeonato no México em 1970. Ano ado, Pelé. Este ano Zagallo. O time lá de cima tá melhor do que o daqui.
Entrevistei Zagallo quando tinha 13 anos e fui com meu pai e equipe transmitir o jogo do Botafogo com todos os seus titulares em Curitiba, pelo campeonato brasileiro. Chegamos para almoçar num restaurante do eio Público e lá estava na minha frente, almoçando, todo o time do Botafogo. Era tanta estrela que o Botafogo era comparado aos Beatles. Fui no carro, peguei o gravador e entrevistei Zagallo almoçando. Ao seu lado meu ídolo, Paulo Cesar Caju. Fiz duas perguntas, uma para cada, que todos riram na mesa.
Nesta foto, Caju, visitando recentemente seu mestre Zagallo, no seu apto da Barra da Tijuca. Primeiro jogo do PC como profissional fez os três gols da vitória contra o América. Botafogo campeão. Zagallo era o técnico. Ambos foram tri-campeões no México. Do Botafogo, além de PC, Zagallo levou Gerson, Jarzinho e Roberto. Jairzinho foi o artilheiro da Copa.