Notas do Figueirense: Derrota, invasão e demissão do treinador Cristóvão Borges 4u6n64

DIA AGITADO. O título da coluna de hoje peguei emprestado da capa do Jornal ND impresso desta segunda (20): derrota, invasão e demissão do técnico. Pois foi exatamente tudo isso que aconteceu na tarde/noite de ontem no Scarpelli em apenas 90 minutos ( e mais os acréscimos). Dia agitado. Mas teve mais: teve vidro quebrado e protestos de torcedores debaixo das arquibancadas que não poupou ninguém: nem o gestor Paulo Prisco Paraíso. E a súmula carregada do árbitro.

O JOGO. Que o jogo do Figueirense diante do Hercílio Luz seria difícil, isso todos sabiam. Mas tomar um gol logo aos três minutos aí é para deixar a tarefa ainda mais complicada. O Alvinegro até dominou o bom adversário no estádio Orlando Scarpelli. Porém, mais uma vez pecou pela falta de qualidade nas finalizações. Uma derrota que complica, pois para conquistar a vaga na semifinal do Campeonato Catarinense na quarta em Tubarão, o Furacão vai ter fazer o que ainda não fez nesta temporada: vencer o jogo fora de Florianópolis.

O SHOW DA TORCIDA (MENOS A INVASÃO, É CLARO).  A torcida do Figueirense é fiel; ela marca presença e ela apoia. É algo impressionante. Com exceção do torcedor invasor e daquele abobado que quebrou o vidro da divisória do estádio, a presença maciça de alvinegros nas arquibancadas ( em um belo domingo de praia) merece o registro positivo. O problema é que pelo visto, nem essa torcida vai conseguir salvar o time dentro do gramado.

A SÚMULA .  Os registros de irregularidades foram anotados e “carregados” pelo árbitro na súmula do jogo. O Figueirense que se prepare pode se incomodar com perda de mando de campo e multa. O protesto é válido mas perde sentido quando ele prejudica a própria equipe.

Torcedor é contido após invadir o gramado e agredir um atleta do Figueirense – Foto: Leo Piva/@LEOPIVAFOTO/NDTorcedor é contido após invadir o gramado e agredir um atleta do Figueirense – Foto: Leo Piva/@LEOPIVAFOTO/ND

TCHAU, CRISTÓVÃO BORGES. Sobre a demissão do treinador Cristóvão Borges logo após a derrota diante do Hercílio Luz, publiquei um comentário sobre o significado dessa decisão da diretoria (LEIA AQUI).   Vale ressaltar  nesta postagem o final do texto com essa reflexão:

A saída do Cristóvão Borges vai resolver os problemas do Figueirense? A resposta inicial é não. Pode ficar pior do que está? Isso é um mistério. Mas a questão é a seguinte: adianta tirar o treinador e manter o elenco limitado e as mesmas pessoas que contratam? É aquela história: não adianta trocar o maestro, se os músicos e os instrumentos continuam os mesmos.

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