No Figueirense, ‘o cobertor está curto, é preciso tomar algum tipo de atitude, correr o risco’ 151sm

Conversei nesta manhã com um conselheiro sobre a aprovação de que o Figueirense (associação) faça uma operação de crédito para equalizar o ivo do clube; veja a sua resposta

Conversei demoradamente com um Conselheiro do Figueirense nesta manhã sobre as decisões tomadas na Reunião Extraordinária do CD realizada na noite de ontem(12)  no espaço do Memorial do Clube. À coluna, a resposta recebida aos questionamentos foi a seguinte:

“O cobertor está curto no Figueirense, é preciso tomar algum tipo de atitude” e completou: “Às vezes essa atitude precisa ser arriscada”.

Ontem foi aprovado para que o Figueirense faça um empréstimo para honrar os compromissos do futebol e quite as prestações da Recuperação Judicial.  Como garantia a “utilização de valores, bens e direitos do Figueirense FC (associação) ” conforme está descrito no próprio site do Figueirense. Se a aprovação das contas do exercício de 2021 foi de 100% dos presentes, na aprovação de que o FFC (associação) coloque como garantia seus bens, aí incluindo o estádio Orlando Scarpelli, a decisão não foi unânime.

Vamos lá, vamos tentar entender o processo: a atual gestão não pegou o clube como pegou lá em 1999, quando o ex-presidente José Carlos da Silva organizou a casa para a chegada da nova istração. Dessa vez, ao assumir o comando do Alvinegro, a casa estava bagunçada,  com dívidas “impagáveis” na casa dos milhões e o clube vindo de um rebaixamento e patinando na série B. Para piorar, a realidade agora é ainda é pior: pelo segundo ano consecutivo num Campeonato Brasileiro da Série C, onde os investimentos no clube são menores.

Evidentemente que num quadro assim, a questão financeira, por mais esforços que a istração faça, tende a piorar. Com os meses ando e os compromissos do futebol que precisam serem honrados, acrescente tudo isso, as parcelas da recuperação judicial, onde o clube não pode falhar, pois o acordo com a justiça/credores sendo quebrado, volta tudo à estaca zero.

É aí que entra a história do “cobertor curto” do Figueirense Futebol Clube. A atitude tomada e aprovada, a chamada “operação de crédito para equalizar o ivo do Figueirense” é uma cartada necessária. É ideal? Há alternativa?  Talvez não fosse a melhor opção. Mas diante do quadro preocupante, é a “atitude que precisa ser tomada”, como disse o conselheiro que conversei nesta manhã.

Reunião Extraordinária do Conselho Deliberativo do FFC – Foto: Patrick Floriani/FFCReunião Extraordinária do Conselho Deliberativo do FFC – Foto: Patrick Floriani/FFC
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