A partir de hoje, convido os leitores desta coluna para fazer uma viagem no tempo: mais precisamente há 51 anos atrás, em 1973. Vamos acompanhar por intermédio dos jornais O Estado da época, as movimentações do futebol de Florianópolis, de Santa Catarina, Brasileiro e Mundial o que ocorria neste período em que o Brasil tinha conquistado recentemente o título de tricampeão do Mundo no México. Atenção: o Rei Pelé ainda atuava, portanto, vamos ter notícias do maior jogador do mundo neste espaço. Aqui na Capital, o Figueirense tinha conquistado o título estadual de 1972, trazendo para Florianópolis o troféu após 32 anos no interior. O Avaí, sonhando com a vaga no Nacional, trazia reforços do Flamengo, mas quem brilharia mesmo seria o meia Zenon. Boa viagem no tempo.

No Avaí, o grande destaque do dia 18 de janeiro de 1973, foi o treino lotado no acanhando estádio Adolfo Konder para ver os reforços: Lica, João Carlos Cueca e o meia Zenon. Segunda a edição do impresso do dia, Lica foi o destaque. Zenon e João Carlos estavam fora de forma. Detalhe: segunda a matéria, vários carros lotavam as ruas do estádio para ver as caras novas do elenco azurra.

No Figueirense, então atual campeão Estadual, a esperança era a chegada do goleiro Ângelo, já que o então atual titular, Jocely, tinha falhado na derrota para o América, de ville no jogo anterior. Outra novidade tinha sido a reintegração ao elenco do meia Caco, que tinha sido dispensado por indisciplina, segundo o Jornal O Estado da época. A matéria ainda escrevia sobre o ponta Joãozinho que veio do Grêmio para realizar testes no estádio Orlando Scarpelli. E por falar no Scarpelli, ele estava em reforma, e por isso o jogo diante do Juventus pela Taça Atlântico foi marcado pela FCF para o estádio Adolfo Konder, no centro de Florianópolis.