O goleiro catarinense, Gabriel Chapecó, do Grêmio, foi convocado pelo técnico Tite para os jogos diante de Colômbia, dia 11 de novembro, em São Paulo, e Argentina, no dia 16, em San Juan, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo do Qatar. O gremista foi o único jogador chamado nesta lista que atua no Brasil. “Sempre foi um sonho. Nunca imaginei que ia ser logo no meu primeiro ano, mas estou muito feliz.”
Goleiro catarinense Gabriel Chapecó quer aproveitar a oportunidade para a carreira. – Foto: Lucas Uebel/Gremio FBPA/NDChapecó sabia que estava na pré-lista da convocação, que contava com 40 nomes, mas não esperava ser chamado. ”Eu estava treinando, o assessor de imprensa Igor fez sinal de “beleza”, e eu já entendi.”, conta.
Além da convocação, o jovem gremista terá a oportunidade de trabalhar com goleiros mais experientes como Alisson e Ederson, além de Taffarel, treinador de goleiros da Seleção. “Vai ser uma oportunidade de muito aprendizado e muito bom para a minha carreira. Tem que estar preparado que uma hora a oportunidade vai chegar. Trabalhar firme e forte.”
BRENNO E CHAPECÓ
Convocado pela primeira vez para a seleção brasileira principal, Chapecó tem como colega de posição no Grêmio o também jovem goleiro Brenno, que disputou as Olimpíadas de Tóquio, em 2021, com a seleção brasileira olímpica, e foi campeão. “Nós somos muito próximos, eu fiquei feliz por ele e ele por mim.”
MOMENTO DO GRÊMIO
Sobre a situação do Tricolor no Campeonato Brasileiro, o goleiro catarinense disse que seu foco é o clube até o dia da viagem. “O momento é complicado, mas eu vou me manter focado até o dia que eu for, e quando estiver lá vou aproveitar a oportunidade que eu espero seja a primeira de muitas”. “A gente conversa muito com os mais experientes, eles am tranquilidade. Com certeza vamos dar nosso melhor cada dia mais para ajudar o Grêmio a sair dessa.”
O novo goleiro catarinense da seleção brasileira falou também sobre a reação da sua família ao chamado de Tite. “Falei com a família, ficaram muito felizes. Meu padrasto principalmente, porque ele teve o sonho de jogador e não conseguiu. Minha mãe também, e ela sempre me apoiou, principalmente nos momentos mais difíceis”.
“Um sonho inenarrável, e hoje quando contei eles choraram. Como eu falei, não imaginei que fosse ser no primeiro ano. Agradeço a todos pelo apoio que eu tive, ao Grêmio, professor Maurício e a confiança. Tudo muito inenarrável”, repetiu.
