O Figueirense Futebol Clube se manifestou, neste sábado (24), após o volante Wellington Martins, do Avaí, comunicar sobre um episódio de racismo enfrentado pela sua família em Florianópolis, na noite desta sexta-feira (23).

O clube usou as redes sociais para se solidarizar com o atleta e sua família “diante deste episódio totalmente repugnante”. “Estamos juntos na luta contra o racismo!”, finaliza a mensagem.
O @FigueirenseFC se solidariza com o atleta Wellington do @AvaiFC e sua família, diante deste episódio totalmente repugnante.
Estamos juntos na luta contra o racismo! 🖤🤍
Figueirense FC
O Time do Povo https://t.co/zas7TDaf5U— Figueirense FC (@FigueirenseFC) June 24, 2023
O Avaí também publicou mensagem para o jogador: “É inissível que tal ato covarde e criminoso ainda exista e aconteça atualmente”.
O caso foi repudiado pelo governador Jorginho Mello em suas redes sociais, que o classificou como “covarde e repugnante”.
“Não toleramos esse tipo de violência em Santa Catarina. Somos uma terra étnica e culturalmente diversa, e temos orgulho disso. Somos reconhecidos como um dos povos mais acolhedores. Punição aos responsáveis e toda a minha solidariedade ao jogador e sua família”, escreve o político.
O ato de racismo contra o volante do Avaí, Wellington, e sua família, é covarde e repugnante. Não toleramos esse tipo de violência em Santa Catarina. Somos uma terra étnica e culturalmente diversa, e temos orgulho disso.
— Jorginho Mello (@jorginhomello) June 24, 2023
Caso de Wellington 1z1y62
O atleta veio em suas redes sociais, na noite desta sexta-feira, e republicou a imagem publicada pela sua esposa, Aline Verteiro, que mostra uma banana em frente da porta da sua residência na capital.
Conforme apuração do ND+, o fato aconteceu no momento em que ela chegava em casa após buscar o filho na escola.
Na imagem, o jogador escreveu:
“Hoje aconteceu um fato que não tem como deixar ar. Atacaram a minha família. Algum covarde (a) fez isso. É revoltante. Ato de racismo na porta da minha casa. Não é de hoje que minha esposa vem sofrendo esse tipo de covardia, seja com olhares ou com risadinhas de canto. Dito isso, infelizmente, o racismo existe e só não vê quem não quer”.

Durante o ocorrido, Wellington estava em concentração com o restante do elenco do Avaí para o confronto contra o Londrina, neste sábado (23), às 16h, no estádio da Ressacada, em Florianópolis.
Racismo 2q3p4s
Injúria racial foi tipificado como crime de racismo após a sanção da lei em janeiro de 2023 e tem como pena de dois a cinco anos de reclusão. Enquanto o racismo é entendido como um crime contra a coletividade, a injúria é direcionada ao indivíduo.