
Entre graduações, cursos e qualificações, o novo diretor executivo do Figueirense tem no currículo a experiência de um ano como gandula do clube do coração. Rafael Franzoni, empresário, foi apresentado e entra na vaga deixada por Enrico Ambrogini.
Conhecedor do Figueirense, com essa visão de dentro de campo na época de gandula, Franzoni disse ter a missão de seguir ajeitando a casa alvinegra e que tem experiência na gestão.
Formado em direito pela UFSC, Rafael Franzoni fez questão de frisar que não é um expert no mercado da bola, mas que tem experiência comprovada na área da gestão – é empresário do ramo de energia.
“Eu não sou profissional do futebol, não tenho experiência com futebol, eu tenho experiência com gestão. A minha função vai ser ficar na gestão do público, sempre preocupado com o futebol, isso não tem como fugir, mas tudo que tiver movimento ao futebol, com as contratações, a gente tem uma gerência de futebol com o Daniel Kaminski que é a pessoa que vai responder pelo futebol perante nós.
Claro que vamos cobrar, vamos nos incentivar, e vamos dar outras condições para que eles consigam, para que o futebol, com a sua técnica de jogadores, consigam dizer que é desempenhado em suas atividades”, disse.

E como foi ser gandula? O diretor executivo não lembrou na hora a idade que tinha, mas relatou que tudo que viveu serviu para hoje representar o Figueirense Futebol Clube SAF em uma posição de comando.
“Foi uma experiência, como torcedor, menos de dois anos, não me recordo a idade que eu tinha. Mas a paixão é muito grande, a gente queria estar perto, e cada vez mais fazer parte daquilo que estava acontecendo. E aí fui gandula uma temporada, praticamente. E aí, na sequência, fui estudando e tudo isso foi consequência. Você estuda, se prepara e às vezes pinta a oportunidade e ela de fato apareceu. É um desafio enorme, que eu estou totalmente empenhado, que eu confio muito que vai dar certo. Na minha visão, é o melhor grupo que a gente teve nos últimos anos, a gente tem profissionais de alto gabarito tanto no campo quanto fora dele”.
Além de gandula, Rafael Franzoni também frequentou a arquibancada, hoje é conselheiro licenciado do Figueirense e também deixou a área do futebol no TJD-SC (Tribunal de Justiça Desportiva de Santa Catarina), mas segue vinculado em outras modalidades. Segundo ele, a expectativa é de que o time melhore e as condições fora de campo também, até porque não quer ficar marcado em uma campanha desastrosa.
“O primeiro ponto que depois do convite foi pensar e colocar na balança se seria o momento ou não, se seria razoável ou não. Mas eu confio muito nas pessoas que estão aqui, eu confio muito no projeto e eu tenho um sentimento muito grande que a gente vai conseguir fazer um ótimo trabalho dentro e fora de campo. Eu estou blindado, mas como eu sou torcedor, eu jamais deixaria de fazer alguma coisa que viesse no futuro e me proibisse de voltar ao estádio. Então, eu quero fazer um trabalho e seja lembrado positivamente junto com o grupo”.
A seguir, confira trechos da entrevista coletiva do novo diretor executivo do Figueirense:
Avaliação dos resultados do Figueirense 2v3n4o
“A gente tem visto alguma melhora, nos últimos três jogos estamos sem perder, tomamos um gol nos últimos três jogos, então é uma condição de evolução e ela nos deixa muito felizes. Porém, a gente não pode parar, a gente não pode desistir, tem que continuar incentivando toda a parte do futebol para que a gente tenha melhores resultados daqui para frente pra voltarmos de onde não deveríamos ter saído”.
Como se comportar 6ay4y
“A parte de distinguir como torcedor é complicado, mas a gente é profissional. Primeiro fui torcedor, porque com 12 anos de idade não era profissional, mas a partir do momento que a gente assume um compromisso como esse, a gente tem que conseguir entender que o processo de gestão é mais do que simplesmente o futebol. Claro que o foco do Figueirense é o futebol, o resultado do campo faz toda a diferença para um bom trabalho de gestão”.
Pensamento 6l6v73
“A parte do ado, eu estou muito na linha de pensar no futuro, a gente ou, tem ado por um momento de dificuldades, a gente está ando por um processo de recuperação judicial. Temos profissionais de alto gabarito nos auxiliando, então, e a parte de recuperação também, com associação, não fica conosco, né?
Mas o momento depende de muita união, então a minha vinda para cá, entre outras atribuições, é conseguir trazer o torcedor de volta. É um torcedor chamando os demais, trazer o time de volta, então a gente tem conversado bastante mais nesse tipo de incentivar a comissão técnica e os jogadores, juntar o empresariado local, que é algo que estava afastado, onde a gestão anterior não tinha conseguido puxar esse empresariado para dentro, isso é algo essencial.
A gente tem a maior torcida do estado, a gente tem a torcida mais fiel, e a gente tem grandes profissionais que são nossos torcedores”.