Avaí precisa mais do que ‘palavras de incentivo’ para reagir na Série B 4t1z48

Atuação do Avaí contra o Botafogo-SP foi um "deserto de ideias" na parte ofensiva, assim como já havia acontecido nos últimos jogos em casa

O confronto contra a Ponte Preta será crucial para Gilmar Dal Pozzo. A sequência de 11 jogos sem derrota deu uma sobrevida ao técnico do Avaí após o empate contra o Botafogo-SP.

Vagner Love 'persegue' a bola, que não chega, durante jogo do AvaíVagner Love ‘persegue’ a bola, que não chega, durante jogo – Foto: Fabiano Rateke/AFC/ND

E não digo isso apenas pelas oito rodadas sem vitória. O que o Avaí apresentou na Ressacada deixou torcida e dirigentes preocupados.

Mesmo após sete dias de trabalho, com tempo para corrigir erros e trazer novidades, nem nas bolas paradas conseguiu mostrar uma jogada ensaiada.

Taticamente, foi um desastre: linhas espaçadas e excessivos chutões. Parecia uma equipe de pebolim.

Falta também personalidade aos jogadores, ninguém assume a responsabilidade de quebrar as linhas e superar a marcação adversária. O toque burocrático para o lado ou para trás irrita todo mundo.

O Leão da Ilha está tão desorganizado que Vagner Love, aos 40 anos, precisa voltar até a defesa para dar carrinhos na pequena área.

O futebol mudou desde 2014. Palavras de incentivo ajudam até certo ponto, mas depois é preciso mais. Caso contrário, a direção terá que buscar uma solução.

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